Dia 15 de agosto, Assunção da Virgem Maria ao Céu, em corpo, e alma.

Não há maior glória, do que a que recebeu a Virgem Maria, escolhida para ser a mãe de Jesus, O Filho de Deus.
Do seu ventre virginal, nasceu o Salvador da humanidade. Por isso, Deus lhe reservou a melhor das recompensas. Terminado o seu tempo de vida terrestre, Maria, foi “assunta”, isto é, levada ao céu, em corpo e alma. O que a tradição cristã nos ensina, é que Maria não morreu, apenas “adormeceu”. Diz-nos também, que foram os anjos, Gabriel e Miguel, que A levaram ao céu. Deus, queria conservar a integridade do corpo, daquela que gerou Seu Filho.
A solenidade da Assunção da Virgem Maria, existe desde os primórdios do catolicismo. No início, era celebrada a Dormição de Nossa Senhora, esta festa, veio a ser oficializada para os católicos orientais no século VII, com um edito do imperador bizantino Maurício. No mesmo século, a festa da Dormição, foi introduzida também em Roma, pelo Papa Sérgio I, de origem oriental. Foi em 687, quando, em procissão, foi até á Basílica de Santa Maria Maior, celebrar o Santo Ofício. Mas, foi preciso mais um século, para que o nome “dormição”, cedesse o lugar àquele mais explicito de assunção”, usado até aos dias de hoje.
Em 1950, foi solenemente definido este dogma de Maria, pelo Papa Pio XII. Pela singular importância, da Sua missão, como Mãe de Jesus, Maria, não só foi proclamada Rainha do céu, quando foi levada para viver ao lado de Deus, mas proclamada Mãe da Igreja, Mãe de todos nós.
Na Assunção da Virgem Maria, vemos a nossa esperança de ressurreição, já realizada. Nela, a Igreja atinge a plenitude do triunfo final, a vitória definitiva, sobre a morte e o mal. Desta forma, esta festa, é uma das solenidades mais comemoradas pelos católicos. Depois da Assunção, Nossa Senhora, com maternal amor, e bondade, participa com Sua oração, e intercessão, na obra de seu Filho Jesus:
a salvação da humanidade.
Ela, que é a nossa Mãe querida, mediadora de todas as graças.

Que Nossa Senhora da Assunção, sempre rogue, e interceda por todos nós!

Vasco Neves, Pneumavita