TESTEMUNHOS
Meus irmãos,
Que a paz do nosso Querido e Santo Deus reine em vossos corações.
Chamo-me José Manuel Lira Machado. A minha conversão aconteceu numa igreja evangélica pentecostal há já muitos anos. Foram os dias mais importantes e decisivos da minha vida. Foi na Assembleia de Deus que conheci Jesus Cristo e nasci para uma vida nova.
Não foi no entanto nesta igreja que cresci e me desenvolvi como cristão. Passei também pela Igreja Evangélica Baptista. Mas, o Senhor nunca deixou de me chamar a viver o Seu Amor em pleno, na Igreja Católica.
Com a minha vida cheia de idas e vindas, progressos e retrocessos, abandonos e entregas, também passei pelo RCC, que me foi dado a conhecer pouco tempo depois de me ter convertido. Falei dele às minhas irmãs e levei mesmo uma delas à Igreja de Santa Isabel. Hoje, eu e mais três irmãs dizemo-nos carismáticos.
O Senhor chamou-me a participar em reuniões de oração que me aproximaram novamente do amor à sua Igreja. Fui convidado, este ano, a participar no seminário de Vida Nova no Espírito. Este seminário foi realmente muito importante para mim. Com a efusão do Espírito Santo em 18-03-2007 renovei o meu compromisso de vida cristã com a benção e graça de Deus Nosso Senhor: Pai, Filho e Espírito Santo.
Sinto agora a dignidade do filho pródigo, que regressa a casa do Pai, comprometido em honrá-Lo, amá-Lo e adorá-Lo mais. Certamente, Maria, Mãe de Jesus e nossa Mãe, que muito me ama, nunca me abandonou intercedendo por mim.
Nunca, como hoje, me senti tão integrado na Igreja Católica. Estou cada vez mais unido aos meus irmãos num amor fraterno, comprometido com a vida do Corpo Místico de Cristo “…Ora vós sois o corpo de Cristo e seus membros em particular…”( I Cor 12,12-27 ).
Que o nosso amor a Deus Pai, Filho e Espírito Santo, a Maria, aos seus Santos e Anjos e a todos os Seus filhos, cresça até à sua plenitude em Jesus Cristo, o Senhor.
Amén!
J.M.M.
Julho 2007
É assim que começam todas as histórias, mas esta não é mais uma dessas histórias, esta é a realidade sobre o meu encontro com Jesus:
Eu costumo dizer que Deus me começou a chamar através da Internet.
Quando me deparei com esta novidade fiquei sem saber muito bem o que fazer.
Afinal falava-se tanto em navegar e eu nem sabia o que isso era! Pensava que só se navegava no mar, nunca no computador!!!
Bem, comecei por fazer a minha primeira pesquisa e quando escrevi “Pensamentos de Amizade” fiquei admirada com a quantidade de sites com textos fantásticos.
Entrei logo num onde me deparei com reflexões sobre Deus. “Mas que lindo!” dizia de mim para mim. É claro que a conta do telefone aumentou consideravelmente, mas eu sentia que era por uma boa causa (estava a enriquecer interiormente).
Contudo, aos poucos eu fui ficando viciada e a minha ânsia de encontrar mais e mais textos era tão grande, que ficava aborrecida quando entrava em sites com anedotas ou piadas, que em nada enriquecem o nosso espírito.
A cada dia que passava eu ficava cada vez mais apaixonada por Deus e foi através desses textos (muitos deles de autores desconhecidos) que eu fui deixando que Deus entrasse, sem me aperceber, na minha vida.
Ele realmente começou por me cativar a partir daí. Foi como se estivesse a preparar o caminho para a sua entrada triunfal no meu coração. A porta foi-se abrindo lentamente, até ao dia em que conheci o Renovamento Carismático. Aí sim, Deus entrou definitivamente na minha vida.
Pois é, a Internet também faz destas maravilhas e não tenho dúvidas de que foi através dela que Deus me conduziu até Ele. Sendo bem utilizada, a Internet pode ter um papel importante nas nossas vidas.
Paula
Caríssimos amigos,
Pediram-me que escrevesse um testemunho vocacional: pois eu digo-vos que esta é muitas vezes uma tarefa difícil. Acontecem coisas fundamentais nas nossas vidas, as quais muitas vezes não compreendemos, e são desígnios de Deus. Dar testemunho vocacional é difícil, porque tentamos compreender o que Deus nos pede para aceitar incondicionalmente.
Mas como começou a minha vocação sacerdotal e missionária? Desde criança que eu fui educado pelo meu avô a olhar com admiração para o trabalho dos missionários. Sempre o vi preocupado em auxiliar as missões com a venda de diversos artigos de inspiração missionária. Também, durante muitos anos, acompanhei os meus avós nas peregrinações dos auxiliares das missões a Fátima. Em muitas dessas peregrinações eu lembro-me que dizia que quando crescesse queria ser padre missionário. Talvez fossem palavras ingénuas no coração de uma criança, mas eram palavras com que Deus fazia o rascunho da minha vida. No entanto, os anos passavam e essas ideias não amadureciam muito. Por volta dos 11 anos a minha vida entrou numa fase complicada – os meus pais separaram-se. Este foi um acontecimento doloroso e marcante na minha vida, mas para procurar Nele um sentido para a vida.
Por essa altura a Escola de Acólitos da nossa paróquia começava a nascer. Como frequentava a catequese e acolitava de vez em quando, decidi entrar – pensava comigo que assim estaria mais perto das respostas que Deus me podia dar. Tinha dado o primeiro grande passo…aproximar-me de Deus…Entrar na Escola de Acólitos foi fácil, mas permanecer nela foi difícil. O Pe. Albino começou a educar-nos (felizmente!) nas responsabilidades que o nosso ministério exigia. Para mim foi muito difícil, porque eu era um jovem bastante nervoso, talvez complexado, devido às dificuldades que a vida me tinha reservado. Hoje estou-lhe muito agradecido, porque sem esse tipo de exigências nunca teria perseverado e crescido interiormente. Na Escola de Acólitos ganhei amor à Eucaristia, responsabilidade, maturidade, discernimento e confiança. A Escola de Acólitos, a catequese, a amizade dos meus catequistas e os acampamentos da Serra da Freita catapultaram-me para a grande alegria que é o abandono aos projectos e vontades de Deus.
A partir daí, crescia como qualquer jovem da minha idade. Cheguei até a ter uma primeira namorada, mas esse namoro nunca resultou porque sentia que em vez de progredir estava a regredir e ainda não me sentia preparado para esse tipo de compromisso.
Depois de um entusiasmante encontro de jovens em Fátima e com a ajuda da responsável do Renovamento Carismático da nossa paróquia, entrei (quase secretamente) para um grupo de pré-vocacionados da Sociedade Missionária no qual permaneci durante três anos a discernir sobre uma possível vocação sacerdotal e missionária. Quando já tinha a certeza de que queria ser sacerdote missionário, Deus coloca-me novamente à prova…Comecei a gostar e a interessar-me por uma jovem da nossa paróquia. Decidi então, quase irreflectidamente, a abandonar o grupo vocacional e começar um namoro. O namoro, durou ainda uns meses, mas a vida provou-me novamente que não estava preparado para esse tipo de compromisso e que assim não seria feliz. Penso que Deus me quis mostrar que ainda tinha de crescer e trabalhar muito interiormente…
Por esses dias fui a Fátima (sempre a presença maternal de Maria) a novo encontro de jovens. Fui para esse encontro bastante confuso e à procura de respostas. Conversei com o diácono (nesse altura já sacerdote) de quem tinha ouvido o testemunho vocacional dois anos antes e ele ajudou-me a discernir.
Decidi então novamente entrar para o Seminário e ainda nesse ano, consegui inscrever-me em Teologia na Universidade Católica. Mas não pensemos que a vida no seminário é muito fácil. Muitas vezes fui acusado de querer aproveitar-me de estudos gratuitos (quando é a minha mãe que me paga os estudos), ou de ter tido uma desilusão amorosa, enfim…uma amálgama de barbaridades que só o amor de Jesus me vai ajudando a superar.
O abandono à vontade de Deus exige, quotidianamente, um grande esforço. É necessário batalhar muito interiormente para crescer espiritual e humanamente: as dúvidas aparecem frequentemente, por vezes somos assaltados pela desilusão, pela monotonia…mas temos sempre um grande apoio na oração. Confiar em Deus é, por vezes, uma aventura dramática mas aliciante e, no fim, sentimo-nos largamente recompensados. Frequentemente sinto que Deus me dá mais do que aquilo que preciso ou mereço…Hoje encontro-me em Moçambique. Este foi o último grande passo que Jesus me fez dar. Ele pede-me para deixar a família e os amigos e leve a alegria e o seu amor além fronteiras, àqueles que mais precisam de ser tocados por Deus. Estou em Moçambique para fazer um ano de formação espiritual e missionária e um ano de estágio. Estou ciente que este é mais um passo decisivo na minha vida. Mais uma vez concluo que as provas que Deus nos coloca nem sempre são fáceis, mas também vou sentindo que Ele não nos abandona e continua a dar razões da nossa esperança nos momentos mais difíceis.
Desejo e rezo do fundo do coração que esta minha pequena mensagem sirva de exemplo e provoque, em quem a ler, um forte desejo de também se abandonar à vontade de Deus.
Moçambique
Amaro Ferreira
“De longe se me deixou ver o Senhor: Amei-te com amor eterno. Por isso me és tão desejada!” (Jer 31,3)
Há já algum tempo que me pediram para partilhar o meu testemunho. Por isso, aqui me encontro, dando graças ao Senhor pelas maravilhas que Ele operou e tem operado em mim.
Tudo começou no ano de 1997, tinha apenas dezasseis anos, havia deixado os estudos e encontrava-me a trabalhar. Um belo dia, um dos meus colegas de trabalho falou-me do Renovamento Carismático Católico trazendo-me dias depois algumas revistas “Pneuma”, as quais li com certa atenção. Como se aproximava a Assembleia de Novembro esse meu colega convidou-me a participar, contudo, apesar de algumas dificuldades para que tal fosse possível, o facto é que fui (afinal eram três dias fora de casa – pensava eu).
Lembro-me de que, na sexta-feira, quando entrei no centro Paulo VI notei que as pessoas eram diferentes: havia sempre um sorriso nos lábios. E isso tocou-me. Contudo, o levantarem as mãos, baterem palmas, e orarem em línguas, fez-me confusão, apesar das explicações que me haviam dado. A realidade que eu vivia era bem diferente desta vivência de Igreja. No Sábado, dei-me conta que tinha levantado os braços e estava atenta aos ensinamentos do Pe. Alírio Pedrini, o que não era habitual, pois durante as Eucaristias a minha atenção estava sempre bem longe. No dia seguinte, quando regressei a casa, os meus pais acharam-me diferente e perguntaram-me se tinha acontecido algo comigo.
Desde essa minha primeira experiência no Renovamento, tudo passou a ser diferente. Comecei por participar assiduamente na Eucaristia, não por obrigação dos meus pais, mas porque a experiência de Jesus Cristo naqueles dias, impelia-me a procurá-Lo, a sede d’Ele era imensa…Tal como digo frequentemente, Deus trabalhou em mim rapidamente, pois no ano seguinte pela primeira vez realizaram-se dois retiros de orientação carismática no seminário de Fraião, nos quais tive a oportunidade de participar.
No primeiro retiro, quando me impuseram as mãos, entreguei-me totalmente ao Senhor e senti como que uma voz que me dizia: “Vem, segue-Me e vencerás!”. Estas palavras marcaram-me profundamente. Naquele momento, percebi que Jesus me pedia para segui-Lo na vida religiosa. Era algo impensável na minha vida, que vinha quebrar com todos os meus planos para o futuro.
O retiro terminou, mas essa frase não saía do meu pensamento e o tempo ia passando, até que resolvi colocar-me na disponibilidade: se realmente era essa a minha vocação, o Senhor teria que colocar no meu caminho pessoas que me ajudassem nesse sentido.
De facto, foi o que aconteceu na Assembleia de Novembro de 1998. Por graça de Deus, no Domingo, a Irmã Inês de Jesus esteve presente dando o seu testemunho de vida. Foi esta Irmã que dias depois conheci em Braga e que muito me ajudou não só na minha caminhada de discernimento da vocação, mas também no Renovamento.
No dia 19 de Março de 1999 iniciámos o grupo de oração de S.José na minha Paróquia. Éramos um grupo pequeno que aos poucos foi crescendo. Apercebemo-nos que a distribuição da revista “Pneuma” seria o meio mais eficaz de dar a conhecer o Renovamento de forma límpida e sem qualquer deturpação. Além disso, partilhávamos os livros que íamos adquirindo de modo a podermos crescer nesta vida nova do Espírito.
No ano 2000, diante de Nossa Senhora, em Fátima, fiz o meu compromisso como “Amiga de Jesus”. Foi um momento que me marcou fortemente, pois passei a sentir uma maior responsabilidade, não guardando somente para mim tudo quanto me estava sendo dado por parte do Senhor, mas, impelindo-me a partilhá-lo com os irmãos: “Recebestes de graça, dai de graça” (Mt 10,8).
Neste sentido, o Espírito Santo continuava a manifestar-se nas pessoas que colocava no meu caminho. Através de um sacerdote Paulista, natural da minha aldeia, tomei conhecimento das Irmãs Discípulas do Divino Mestre, com as quais fui fazendo caminhada de discernimento durante três anos aproximadamente. A minha família não aceitou a minha decisão. Contudo, no dia 8 de Setembro de 2001 entrei na Congregação. É uma caminhada que se prolonga há já dois anos.
Neste momento encontro-me como Postulante. Dei este passo no dia 29 de Junho deste ano (2003). Sinto-me muito feliz por fazer parte desta Congregação da Família Paulista, (cujo fundador Pe. Tiago Alberione foi este ano proclamado Beato pelo Santo Padre), além de ter como missão viver e dar ao mundo Jesus Mestre, Caminho, Verdade e Vida, através do Apostolado Eucarístico, Sacerdotal e Litúrgico.
O que mais me atraiu e atrai é o facto de estarmos diariamente diante de Jesus Eucaristia representando toda a Humanidade com as suas dificuldades, sofrimentos, anseios…Entregando, suplicando, intercedendo a Sua Misericórdia, mas também louvando e agradecendo pelas Suas maravilhas de amor.
Sem dúvida, a minha vocação nasceu no Renovamento, no qual fiz uma verdadeira experiência do Amor de Deus. E, quando se experimenta esse amor, nunca mais voltamos a ser os mesmos, porque onde o Espírito Santo passa, deixa marcas profundas da Sua presença. Perante o Amor de Deus derramado no meu coração, na totalidade do meu ser, sentia-me impulsionada a transmiti-lo tal como os Apóstolos depois de Pentecostes.
Dentro da espiritualidade Paulista tenho essa possibilidade de, a exemplo de S.Paulo, viver essa vida nova do Espírito e transmiti-la dentro do carisma a que fomos chamados. Acredito profundamente que se a humanidade experimentasse esta vida nova no Espírito, o Jesus Vivo e Ressuscitado, tudo estaria bem diferente.
Cabe a cada um de nós, que experimentamos as maravilhas do Espírito de Deus, dá-Lo a conhecer. Fazendo-nos ao largo, como nos convida o Santo Padre, de modo a que os nossos irmãos vejam em nós a alegria que brota de corações repletos do Espírito Santo e desejem experimentar desta “água pura” que nos torna criaturas novas.
Peço-vos que continueis a interceder por mim diante do Senhor, para que me deixe guiar sempre pelo Seu Espírito de modo a que Lhe seja fiel. Pela minha parte, terei sempre o Renovamento no coração e continuarei a rezar por todos vós.
A vossa “Amiga de Jesus”,
Postulante Maria Natália
Escrever acerca do retiro com o Pe. Marco, nos dias 10 e 11 de Julho, sem dar o meu testemunho pessoal é muito difícil, porque tudo o que ali vivi teve a ver comigo e com a minha infância. Eu nunca pensei ter que recordar tantas coisas das quais já nem me lembrava, ou melhor, que estavam adormecidas.
Foi importante ter deixado o relógio e o telemóvel para me poder abstrair do exterior e entrar dentro do meu interior, mas nunca pensei que doesse tanto!
Antes de entrar na sala fui à capela pedir ao Senhor que me ajudasse a abrir o coração para receber todas as graças que ele tinha para me dar, e assim aconteceu! Foi doloroso foi, mas, graças a Ele fiquei curada das mágoas e feridas que guardava e que não queria que alguém mexesse, mas o Pe. Marco tocou nelas todas! Levei algum tempo para perceber o que me estava a acontecer, mas depois percebi que era todo um processo de cura interior.
Como primeiro tempo de reflexão, o Pe. Marco disse que para nos conhecermos a nós mesmos, iríamos fazer a estrada da nossa vida, desde os zero anos. Eu fiquei revoltada com ele sem saber muito bem porquê. Só mais tarde percebi! Saí da sala com a sensação de que não tinha nada para escrever, porque não me lembrava de nada. Mas, quando me sentei numa pedra do jardim e comecei a ler as passagens bíblicas, por ele sugeridas, aí começaram a vir à minha mente acontecimentos da minha infância que me marcaram profundamente. Quando li o capítulo 4 do livro do Génesis, que fala de Caim e Abel, lembrei-me de um irmão que tive quando eu tinha 3 anos e que faleceu quando eu tinha 4.
Os meus pais nunca me contaram nada, porque eu era muito pequenina e porque eles também sofreram muito com isso, mas eu deixei crescer dentro de mim uma mágoa enorme. Durante anos e anos eu sonhei com esse irmão, querendo obrigar-me a mim mesma lembrar-me dele. Por isso, na ausência dos meus pais, eu martirizava-me olhando para as suas fotos, chorando, revoltando-me e imaginando como seria a minha vida se ele não tivesse morrido. Perguntava muitas vezes a Deus porque é que Ele tinha levado um ser tão pequeno (porque na realidade eu não tinha aceite a sua morte).
Quando eu tinha 8 anos, a minha mãe teve outro filho, que é o irmão que eu tenho hoje. Apesar de ter ficado muito contente com a sua vinda, quando ele começou a crescer e a fazer os disparates próprios da idade, os quais, muitas vezes era eu que pagava, voltei a ir buscar o outro irmão e a sonhar. Lembro-me de ter dito a Deus que não queria este mas o outro! Imaginem a mágoa que eu gerei e que só agora foi apagada!
Todas estas lembranças aconteceram no Sábado. Quando regressámos à sala, partilhei com os demais que tinha descoberto a raíz do meu problema e pedi perdão ao Pe. Marco por me ter revoltado com ele. Mas a cura não tinha terminado…No Domingo ainda havia uma tarefa para cumprir: escrever uma carta ao pai ou à mãe. Quando o Pe. Marco falou nisso já não fiquei revoltada, mas chateada, e pensei: “Bolas! Lá está ele outra vez a mexer na ferida!”. Lá voltei eu para o meu cantinho no jardim e logo na primeira passagem bíblica sugerida – Isaias 49, 15-16 – voltei a chorar ao tomar consciência de que a distância que criei com a minha mãe também teve origem nesse acontecimento da minha infância, porque eu fiquei sempre à espera que ela viesse ter comigo e me contasse, ou que ela percebesse que eu não tinha ficado bem. Daí a minha dificuldade em escrever a carta.
De volta à sala voltei a partilhar o que tinha sentido dizendo que, muitas das vezes, quando pensamos que o problema está nos outros, ele na realidade está em nós. No final do retiro fui-me confessar e pedi um conselho ao Pe. Marco, porque eu não sabia se iria ter coragem de entregar a carta à minha mãe, visto ela ter ido de férias e só regressar daí a uma semana, ao que ele me respondeu que Deus tinha pensado em tudo e estava a dar-me esse tempo para me preparar. E que preparação!!!
Nos dias que se seguiram não andei nada bem. Cada vez vinham mais lembranças à minha cabeça e parece que ía rebentar, mas era Deus que me estava a curar. E para Ele me curar tinha de vir tudo ao de cima e eu só tinha de entregar e confiar. Num desses dias tive a sensação que Deus me estava a levar aquele menino, mas tinha de ser. Era como se Ele estivesse a arrancar algo do meu peito. Na realidade eu estava a sentir a sua perda e nesse momento tive uma visão: Vi Jesus e Maria de mão dada com um menino. Era o Luís. Finalmente aceitei a sua morte e entreguei-Lhes a minha dor.
Depois, passei por momentos em que não me aceitava e não me perdoava, mas tudo isso foi passando com muita oração e através da partilha que tive com alguns “Amigos de Jesus”. Como é importante partilhar com os outros! Ninguém consegue caminhar sózinho.
Se me permitem, um conselho que posso dar a quem estiver a ler o meu testemunho é que não deixem crescer dentro de vós nenhum tipo de mágoa. Eu guardei uma durante anos e daí resultou uma ferida enorme que só agora foi sarada e nem podem imaginar o que doeu ter de reviver o passado e reconhecer o meu pecado. Se alguém vos magoar vão ter com a pessoa imediatamente, na caridade peçam-lhe perdão, digam-lhe que ficaram magoados e esclareçam tudo. Não deixem passar o tempo. Muitas das vezes são mal entendidos que podem ser esclarecidos na altura. Não façam filmes como eu fiz, porque o problema está em nós e não nos outros. Eu era muito pequena para reconhecer o que se estava a passar, mas agora não vou deixar que nenhuma mágoa cresça dentro de mim.
Como Deus agiu em mim nesse retiro! Eu nunca pensei ter de remexer no meu passado, nem tinha consciência de que isso me estava a impedir de caminhar, mas Deus conhece-nos melhor do que ninguém e aos poucos vai-nos curando e libertando para o podermos servir cada vez mais e darmos testemunho daquilo que Ele faz em nós. Não tenhamos medo de Lhe abrir o nosso coração, pois só Ele conhece o nosso passado, o nosso presente e o nosso futuro. Tudo o que temos que fazer é confiar Nele. A nossa vida já é Dele!
Louvado seja Deus que me curou e obrigada ao Pe. Marco que me ajudou. Ele parece que conhecia toda a minha história e eu nunca lhe tinha contado nada! Para mim, que gosto tanto dele, o ter ficado revoltada e chateada com ele parece-me impossível, mas Deus sabia o que ía fazer comigo e o inimigo não perdeu tempo. Mas… “Poderoso é o nosso Deus, Poderoso é o nosso Deus”.
A sensação com que eu fico deste retiro é a de que levei uma limpeza geral. Também, “pudera”, tanto lixo acumulado durante tantos anos!… Mas eu só tenho a agradecer a Deus porque sinto que Ele me quer com um coração limpo e puro. Assim seja!
E…muito obrigada Pe. Marco, por ser um instrumento tão afinado nas mãos de Deus.
Agora que entreguei a carta já posso concluir o meu testemunho: pela primeira vez eu e os meus pais falámos do passado e eu nunca imaginei que entre eles também houvesse tantas mágoas, que acabaram por se reflectir em mim. Não foi fácil perder um filho, por isso sempre me educaram no medo de que algo de mal me acontecesse. Mas o que importa é que foi através da minha libertação que Deus agiu e conseguiu chegar até eles, de modo que todos pedimos perdão e sentimos que de agora em diante seremos uma família mais unida e feliz.
Que o Senhor ilumine todas as famílias. Que os pais aprendam a dialogar com os filhos. Que entre marido e mulher haja sempre respeito, amor e compreensão. Nunca se esqueçam das promessas que fizeram no dia do matrimónio: “Na saúde e na doença, na alegria e na tristeza, todos os dias da nossa vida”. Nunca se esqueçam de que o matrimónio é um sacramento! É algo de muito sério. É a ferramenta para a vossa santificação. Não deixem que as mágoas e os ressentimentos se apoderem dos vossos corações e, principalmente, nunca deixem de dialogar uns com os outros.
Numa casa onde houver diálogo e entendimento o inimigo não entra!
Louvado sejas Senhor pela família que me deste. Agora compreendo a missão que tens para mim: ser um instrumento Teu na minha família. E mais tarde no meu matrimónio. Obrigada, Senhor Jesus.
Olá, Amigos de Jesus!
Quero felicitar-vos pelo vosso trabalho. O vosso site é o meu preferido e também onde passo o meu tempo livre. É muito importante para mim estar em comunhão convosco. Por essa mesma razão quero contribuir com o meu testemunho.
RENASCER DA FÉ
Alguns anos atrás, em 1992, havia perdido a minha pouca fé e desiludida com a vida, sem alegria de viver, encontrava-me numa angústia profunda, sem compreender o mundo que me rodeava. A falta de fé mergulhava-me no profundo do abismo, sem razão de viver. No meio dessa dor encontrei conforto no livro santificado da minha primeira comunhão. Sem conforto para a minha dor, era como que a minha única esperança. Agarrei-me às suas orações para acalmar o meu espírito tão perturbado e cheio de confusão.
Foi então quando Deus atendeu rapidamente as minhas preces. Ele conhecia a minha aflição interior. Carregou-me no colo, pelo deserto da dúvida em relação à Sua existência, abrindo-me a Porta do Céu para a Fé, de onde não mais quis sair. Foi para mim uma mudança de extremos: da dúvida à fé.
Foi a minha cura espiritual! Encheu-me de alegria, de fé, e comecei a ver o mundo com outros olhos. Obrigada Senhor, por me teres socorrido quando mais precisava de Ti, quando para mim Tu já não existias. O último pensamento que me tinham incutido era “penso logo existo”. Para mim era um pensamento muito vago, que nada me dizia. Hoje o meu pensamento é: “Deus me deu a vida e por Ele eu vivo!”
Vejo dor, dúvida e angústia em alguns rostos e rezo para que Deus os abençoe, lhes cure as feridas, principalmente as da alma. Ele, o Senhor nosso Deus, realizou o meu desejo: curou-me espiritualmente e encheu a minha alma de Luz. O Dom da Fé permanece em mim. É importante que outras pessoas saibam que também podem ser curadas. Muitas vezes até só depende delas próprias. Só que não sabem ou fazem escolhas erradas que não conduzem em direcção ao Senhor.
Foi importante para mim encontrar a vossa revista. No ano da minha cura espiritual, encontrei conforto numa revista, que ainda guardo, chamada “A Cruzada”. Nela encontrava a Palavra de Deus de que eu tanto precisava e que confortava a minha dor. Penso que através da vossa revista também muitas pessoas podem encontrar Deus e a Sua Palavra. Costumo dizer que quem lê a Palavra de Deus, escuta a Sua voz.
No meu dia-a-dia de afazeres e falta de tempo, sinto no meu coração quando Deus me chama, ao que procuro responder prontamente, como neste momento em que Ele me pede que revele os meus testemunhos.
Obrigada meu Deus, por me teres libertado da dúvida e me teres concedido o Dom da Fé, por permitires que eu viva no Teu Amor Divino.
“Quando estou triste e amargurada, penso em Ti Senhor e logo fico curada”
CRESCIMENTO
Em 1995, tinha pouco mais de vinte anos, fiquei doente. Foi-me diagnosticado um grande mioma no útero e alguns quistos nos ovários. A cura só seria possível com intervenção cirúrgica. Não estava preparada para esse choque. Tão jovem e sem experiência de vida sentia a minha felicidade ameaçada, como também a possibilidade de vir a ter filhos.
Valeu-me a fé e a força espiritual que havia adquirido anos antes e o apoio de familiares e amigos. Fui a Fátima rezar a Nossa Senhora para que intercedesse por mim junto de Deus, para que Ele me curasse mais uma vez.
Nunca perdi a esperança. A minha fé não me deixou cair.
Em 1997 a operação foi inevitável. Entreguei a minha vida nas mãos de Deus. Durante esses dois anos de sofrimento, também cresci espiritualmente. Já estava preparada para enfrentar finalmente a operação. Deus, Nossa Senhora, Jesus, todos os Santos e Arcanjos estavam comigo. Sentia-me calma e preparada. E graças a todos Eles, a operação foi bem sucedida. Senti-me feliz por me libertar desse sofrimento. Levanto as mãos para o Céu em agradecimento e louvor a Deus. Mais uma vez, Deus deu-me a Sua mão. No meu dia-a-dia procuro dar a mão a quem precisa, para que também sintam a Sua presença.
CONFIRMAÇÃO
Em Maio de 2001 tive a felicidade de casar com o homem que eu amo. E foi o dia mais feliz da minha vida. Quando casámos decidimos que queríamos ter filhos. Um filho seria o fruto do nosso amor e muito desejado por ambos. Durante alguns anos não conseguimos. Os exames médicos estavam bem. Já se passavam três anos e não sabíamos o que fazer. As dúvidas invadiam-nos. Procurámos então apoio médico em fertilidade. A minha intenção era ter apenas apoio médico. Na verdade, a minha maneira de ser não é compatível com a fertilização artificial.
No meio das dúvidas, incertezas e muito sofrimento, o meu pensamento final era sempre: se Deus quiser que eu tenha filhos, nada o impedirá. Pois se Ele já me tinha curado, dando-me esperança… O meu desejo era que Deus me concedesse essa graça, mas conformada com a Sua vontade, mais uma vez abri as minhas mãos para o Céu: que a vontade de Deus se realizasse, fosse ela qual fosse. Deus sabia o que fazer.
Pedi a Deus que me aliviasse dessa dor tão profunda. Pedi que enviasse o ESPÍRITO SANTO em forma de luz sobre mim e meu marido, para nos iluminar, aliviar a dor, libertar-nos das dúvidas e principalmente, para que permanecêssemos unidos.
Ao fim de 4 meses, sem nada fazer, surgiu a oportunidade de fazermos o Crisma. O meu marido tinha sido convidado para padrinho de uma bébé. Era necessária a preparação. Percebi que Deus nos enviava o Espírito Santo tão desejado por mim.
O Crisma foi nos Gerónimos e fomos preparados pelo Sr Pe. José Manuel. Durante as reuniões de preparação encontrei a vossa revista. Não mais me separei de vós. Senti no meu coração que iria haver algumas mudanças e que seriam positivas.
Mais uma vez a mão de Deus se estendia para nós e ao mesmo tempo como um chamamento para ambos. Senti uma grande alegria interior. O Senhor tinha ouvido as minhas orações. Na noite anterior ao Crisma, quase não dormi de tanta ansiedade. Era um dia muito especial para todos. Recebemos o Espírito Santo. Que alegria no meu coração! Não só por mim, como pelo meu marido, por todos os que O recebemos e pelos que assistiram. Um grande sentimento envolvia todos os presentes na Igreja. Senti que o Espírito Santo estava lá envolvendo todos os que nela se encontravam. Recebemos o Sacramento do Crisma em Dezembro de 2004.
Existem grandes momentos de encontro com Deus através da oração e da fé. Quando o procuramos Ele no-lo concede. Mesmo quando não o procuramos, Ele vem ao nosso encontro. O homem que vive na fé, vive e sente o encontro com Deus. Vive feliz e sente a sua alma saciada.
PEDI E DAR-SE-VOS-Á
No dia 13 de Agosto de 2005 – dia muito especial para mim, dia de Nossa Senhora – de manhã muito cedo, muito ansiosa, fui fazer o teste de gravidez. Tinha pedido a Nossa Senhora que me curasse de todos os males do meu ventre. Que da mesma forma que ela tinha sido mãe, e carregou no ventre o seu filho Jesus, por mim tão amado, me concedesse a graça de ser mãe. Eis então que chegou a mensagem, tantas vezes esperada: estava grávida. Senti que era uma mensagem de Nossa Senhora. Tinha sido o dia escolhido por ela. Nem acreditava… num dia tão especial…a mensagem era-me anunciada: estava grávida de mês e meio, sem que tivesse tido até então qualquer sintoma de gravidez. Na semana seguinte chamaram-nos para fazer os exames de apoio à fertilidade. Graças a Deus não eram necessários mais exames. Acabaram as dúvidas. Uma nova vida crescia dentro de mim. Deus e Nossa Senhora realizaram o meu desejo. Um filho concedido por Deus através do amor. Que grande felicidade!
Penso que toda a minha entrega a Deus, me levou a ver realizados os meus desejos. Como penso ter sido muito importante eu o meu marido termos recebido o Espírito Santo através do Sacramento da Confirmação. Estarmos em comunhão com Deus. É como estarmos do mesmo lado. É como caminharmos na mesma direcção de mãos dadas, e agora com o nosso filho que vai nascer.
Se as pessoas se voltarem mais para Deus, sofrem menos e estão mais protegidas. Se seguirmos os seus ensinamentos, caminharemos para Ele. Deus dá-nos a todo o momento novo alento. A todo o momento Ele nos enche de graças e ensinamentos.
Vede, escutai, aprendei! Abri os vossos sentidos a Cristo Salvador. Entregai-lhe o vosso coração e a vossa vida. Deixai que vos conduza pela vida fora ao Seu encontro.
Como é grande e bela a Fé!
Jesus Tu és Amor, Jesus Tu és Luz, Jesus Tu és o meu Senhor!
Para todos os amigos da Pneuma, votos de muitas felicidades, muita força para continuar o vosso trabalho.
Fátima Almeida, 33 anos
Lisboa, Fev/2006
Como é fácil falar do que fui e do que sou, como é difícil testemunhar Quem me transformou. Sempre fui uma pessoa crente em Deus, verdade seja dita, por razões de educação e nunca por iniciativa própria, o que não me impedia de criticar a Igreja, os Sacerdotes e os fiéis. Para mim era inconcebível a ideia de assistir a uma Missa, não me dizia nada, só frequentava a Igreja para Casamentos e Baptizados. A revolta, a angústia e a ansiedade dominavam os meus dias. Tudo era complicado, nada corria bem, o fardo estava a ser pesado para carregar. Todo o trabalho que sempre desempenhei, apesar de gratificante, nunca me preencheu, faltava sempre algo.
Um dia houve um “anjo da guarda” que me disse que conhecia uma Missa diferente, mais alegre, na qual já tinham sido testemunhados vários milagres, e achava que eu não tinha nada a perder. Pensei que o meu conhecimento era pouco em termos de fé e que só poderia criticar depois de presenciar, logo, para tal teria de ir assistir, apesar de duvidar.
Presenciei uma noite de Adoração, que no início só pela curiosidade permaneci. Quando o Santíssimo passou, toda a minha vida se transformou. Depois de um ataque de choro incontrolável (que até hoje não consigo explicar a razão) renasceu um novo “eu”. Desde esse dia a Paz do Senhor reina em mim e uma força enorme me move todas as terças-feiras. Procurei saber mais sobre o catolicismo e recentemente fiz a primeira comunhão. Durante dois anos passei incógnita e procurando falar o menos possível sobre as minhas terças-feiras e teria continuado não fosse o retiro orientado pelo Pe. Marco Túlio que me transformou ainda mais, por incrível que me parecesse. Senti um cansaço enorme, é só o que retenho, mas após o retiro assustei-me, cheguei a pensar que estava louca, tal era a felicidade e o amor que sentia sem razão aparente e perdurou muito tempo ( 1 mês ).
Durante esse mês procurei apoio no grupo dos Amigos de Jesus que me tranquilizaram uma vez que constatei que não era caso único, e desde esse dia não mais deixei de comparecer, uma vez que reconheci a sua importância para jovens que iniciam uma caminhada sem nenhuma preparação, como eu. Não tem sido fácil racionalmente aceitar toda esta minha transformação dada a sua rapidez, mas estou firme nesta minha caminhada.
Para terminar gostaria de testemunhar que hoje ao invés de me esconder, aconselho as pessoas a assistirem á oração e procuro difundir o mais que posso que Jesus está Vivo e que foi Ele quem me transformou. Eu te agradeço Senhor, por tudo o que fizeste, por tudo o que estás a fazer e por tudo o que ainda vais fazer por todos nós.
Paula Rodrigues
Desde o meu encontro com Jesus, no dia 11/10/2001, primeiro dia em que fui ao grupo de oração dos “Amigos de Jesus”, que a minha vida nunca mais foi a mesma.
Já em tempos dei o meu testemunho acerca das minhas mudanças, mas agora tenho outro testemunho para dar, pois já se passaram mais alguns acontecimentos.
Desde o primeiro momento, fiquei completamente “apanhada” por Jesus e dizia sem receio de nada, a todas as pessoas minhas conhecidas, e até familiares, que tinha encontrado um namorado e esse namorado era Jesus.
Andei algum tempo confusa, sem saber qual era a missão que Deus tinha planeado para mim. Até que, um dia, apaixonei-me por um rapaz, que também fazia (e faz) parte dos “Amigos de Jesus” e ainda fiquei mais baralhada! Cheguei ao ponto de dizer a Jesus que não queria outro namorado a não ser Ele, mas Deus estava prestes a revelar qual era o caminho que eu tinha de seguir.
Foram 3 anos e meio de namoro, em que algumas pessoas, mesmo dentro do Renovamento, não entendiam muito bem. Porque, somos muito diferentes e só viam o que estava por fora sem analisarem o que estava por dentro, ou seja, sem nos conhecerem. Tive alguma dificuldade em ouvir certas coisas, pois algumas pessoas falavam sem saberem o que se passava. Contudo, nunca senti dúvidas pois o meu sentimento era mais forte do que todas as críticas. No meu coração havia a grande certeza de que o que um tinha de diferente servia para ajudar o outro e completava-o. E assim é, até hoje!
Depois, veio o casamento no dia 13 de Agosto de 2005. Também com alguns contratempos, pois nós queríamos uma celebração carismática e os meus pais não aceitavam isso muito bem. Contudo, tudo correu lindamente. Foi um dia inesquecível. Maravilhoso… Abençoado!
Outra grande graça que recebemos foi o Padre Marco vir celebrar a nossa união matrimonial. Foi das maiores alegrias que poderíamos ter tido.
Mas, antes do casamento, mais precisamente, 3 meses antes, resolvi fazer alguns exames médicos, que nunca tinha feito por me sentir bem de saúde. E, para minha surpresa, foi-me detectado no útero, um fibromioma com 9 cm!!! Eu nem queria acreditar, pois nunca tinha tido sintoma algum. A 3 meses do casamento uma notícia destas… mas não desesperei. Encarei o facto com determinação e consultei o médico, para saber se teria de adiar o casamento, pois não sabia da urgência da operação.
O médico descansou-me, disse que eu podia casar à vontade, mas que não poderia de maneira nenhuma engravidar e que tinha de ser operada logo a seguir. A primeira coisa que fiz foi colocar a pior das hipóteses ao Jorge, agora meu marido, que era dar-se o caso de eu não poder ter filhos. Disse-lhe mesmo que se ele quisesse desistir do casamento poderia fazê-lo, mas claro que essa hipótese nem lhe passou pela cabeça, bem pelo contrário! Apoiou-me e esteve sempre ao meu lado.
Como eu e o Jorge sempre nos mantivemos puros durante o namoro, eu só pude fazer uma ecografia mais pormenorizada depois do casamento. Mas, já estava eu mentalizada para ser submetida a uma intervenção cirúrgica, sem certezas se iria ter de tirar o útero ou não, quando descobri por mero acaso uma alternativa à operação, chamada Embolização Uterina. Fiz algumas pesquisas na net, informei-me acerca do método, marquei uma consulta no único hospital de Lisboa que faz este tipo de intervenção e em vez de ficar esclarecida ainda fiquei mais confusa! É que, quando só temos um caminho a seguir, só temos esse, mas quando nos deparamos com 2 ficamos indecisos. Ainda mais, quando os dois intervenientes na história (o ginecologista cirurgião e o médico da embolização) têm opiniões contrárias e cada um defende a sua especialidade e diz ser o melhor para quem ainda deseja vir a ter filhos.
Depois de muita oração, segui pela embolização e 3 meses depois do casamento estava a ser submetida a este método, que já recomendei a outras mulheres, pois é um método menos doloroso e de rápida recuperação, com resultados positivos.
Depois desta etapa bem sucedida, com a ajuda de Deus e de Nossa Senhora, deparo-me agora com outra grande benção de Deus: estou grávida! O ginecologista nem queria acreditar, pois dizia que quem faz a embolização fica com menos probabilidades de engravidar, mas como para Deus não há impossíveis….
Só posso louvar ao Senhor, por tantas maravilhas, pois desde que encontrei Jesus, casei e agora estou à espera de um filho!
Quantas mais graças estarão para vir? Só posso levantar as mãos para o Céu e receber tudo aquilo que Deus tem para me dar, e venha o que vier, é sempre o melhor para nós.
O testemunho que posso dar a respeito desta minha recente gravidez é que tenho sido muito abençoada por Deus e tenho sentido, muito fortemente, a presença e a protecção de Maria. Pois, fiz o teste de gravidez, que deu positivo, no dia 15 de Agosto, dia da Assunção de Nossa Senhora. Quando fui fazer as análises a minha senha era a nº 13, a primeira ecografia ficou marcada para dia 13 de Setembro e a segunda ecografia será às 13 semanas…
Só posso agradecer e louvar ao Senhor por tão grande amor e pedir-lhe que continue a abençoar este filho, que é Dele e a quem eu quero consagrar desde já. E pedir que Maria também esteja muito presente e me ensine a ser a mãe que Deus quer que eu seja.
Louvado sejas, Senhor, pelo Dom da Vida que nos dás e pelo imenso amor que tens por cada um de nós. Obrigada Senhor por tudo o que fazes acontecer nas nossas vidas. Sei que cuidas de nós, pois até mesmo antes de sermos gerados Tu já pensavas em nós. Obrigada Senhor…
E a ti Maria, Tu que geraste no teu ventre esse menino que viria a ser o nosso Salvador, protege desde já este filho que trago comigo, para que seja um filho muito abençoado e que possa vir a ser um Discípulo e seguidor do Teu filho, Jesus.
Peço-te também que sejas a minha protectora, que abençoes esta gravidez e que no dia do parto envies os Teus anjos para o receberem quando ele nascer. Tu que és mãe e conselheira, ensina-me a educá-lo e a saber conduzi-lo pelos caminhos do Teu filho. Que ele saiba que antes de ser meu filho, é filho de Deus. Obrigada Maria.
P.M.
Outubro 2007
Desde que soube que estava grávida senti sempre que seria algo de muito especial e que seria abençoada por Deus e por Nossa Senhora. Pois, sempre que ía fazer algum exame ou ía a uma consulta, ou era num dia 13 ou era às 13 horas ou era num dia dedicado a Nossa Senhora, como foi o caso do dia 21 de Novembro, dia da Apresentação de Nossa Senhora no Templo.
Mas esta foi também uma gravidez muito atribulada, pois durante 9 meses vivi momentos de muita tristeza e sofrimento. Não pelo facto de estar grávida (nem pensar!), mas porque durante quase todo o tempo de gestação tive pessoas muito queridas e próximas que faleceram. E, apesar de acreditar, obviamente, na Ressurreição, são sempre momentos difíceis de superar. Também tive pessoas que passaram muito tempo internadas, que foram operadas, como foi o caso do meu sogro, que me deixou bastante preocupada, entre outros.
E, sabendo eu que tudo o que uma mãe sente, o seu filho dentro do útero também sente, pedia sempre na minha oração que nada desses sentimentos passassem para o bebé. Desde o primeiro dia que soube que estava grávida, quando comungava, pedia sempre a Jesus que fosse ao meu útero e protegesse a criança que Deus quis que eu gerasse. Pedia-lhe que fosse Ele o seu alimento, que ela crescesse forte e saudável, que fosse calma e que sentisse a Sua presença pois era Ele o seu criador.
Depois veio a escolha do nome que também teve a acção de Deus, pois foi Ele que nos inspirou que se viesse a chamar Francisco. Confesso que nunca gostei muito deste nome porque há a tendência de lhe chamarem “Chico”. Mas, esse nome surgiu no dia em que soubemos que era rapaz, que foi no dia 4 de Outubro, dia de S. Francisco de Assis e como iria nascer no Hospital S. Francisco Xavier… mas, ainda estivemos muitas vezes para não ligar a estas “coincidências” e sempre que pensávamos em pôr-lhe outro nome, lá surgia um Francisco na nossa vida, como foi o caso de um livro que comprámos do Santo Padre Cruz, em que fiquei a saber que o primeiro nome dele era Francisco. Assim como, quando nos vieram dizer: “Que lindo, vai ser Francisco como o pastorinho de Fátima”. E a Conferência Vicentina a que nós pertencemos é a conferência de S. Francisco de Assis… Até que chegou uma altura em que eu disse a Jesus: “Pronto, vai ser Francisco! Não lhe mudamos mais o nome.” E a poucas semanas de dar à luz, passou na TV um filme de S. Francisco e Sta. Clara de Assis…
E eis que, nasceu o nosso Francisco. Foi num dia 4, não de Outubro, mas de Abril deste ano, na 1ª sexta-feira do mês às 12h16m, mas a preparação para o parto começou às 12h… outra “coincidência” e a presença de Maria. A primeira coisa que fiz quando ele nasceu, e nos deixaram a sós, foi cantar para ele o “Louvado sejas oh meu Senhor”. Só Lhe podia agradecer pois Deus “fez-me” todas as vontades. Como no final da gravidez já começava a ficar muito pesada, pedia-Lhe que ele nascesse dentro do tempo, mas que assim que chegassem as 38 semanas, queria ficar logo “despachada”, e assim foi. Não queria deixar o meu emprego sem deixar tudo organizado e assim que ficou tudo pronto, o Francisco nasceu no dia seguinte. E foi tudo muito rápido, como eu pedi ao Senhor. Mas, Deus só atendeu os meus pedidos porque este filho estava nos Seus planos e antes de ser gerado já Ele o conhecia e amava. Pela graça de Deus e a intercessão de Nossa Senhora, o Francisco nasceu perfeitinho e é muito calminho.
Um outro testemunho que gostaria de partilhar, que também partilharam comigo, foi que no dia em que o Francisco nasceu, houve um senhor que pegou na revista Pneuma de Abril e leu o artigo sobre “O meu anjo da guarda” (em que eu escrevia acerca da Dª Judite que sempre me perguntava quando é que vinha a “encomenda” e faleceu antes de conhecer o Francisco) para consolar um senhor que muito recentemente tinha perdido a esposa. O mistério da vida e da morte… e é curioso pois a primeira pessoa de quem eu me lembrei quando o Francisco nasceu, foi a Dª Judite…
Hoje, depois de ter esta criança nos meus braços penso na quantidade de mulheres que pensam em abortar, ou que depois de terem os bebés os abandonam ou maltratam. Como pode isso acontecer se as crianças são o maior presente que Deus nos dá? Isso só acontece porque Deus não existe nas suas vidas. Rezemos por elas e por todas as crianças que não chegam a nascer ou são maltratadas e rejeitadas.
Crianças são anjos que Deus envia ao mundo e nós, pais e mães, somos apenas intermediários no plano que Ele tem para cada filho Seu que nasce. É uma responsabilidade muito grande que Deus põe em nossas mãos, pois esses filhos não são nossos, são Dele e Deus confia em nós quando nos dá essa grande graça.
É pena que muitos pais e mães não entendam isso, pois pensam que são eles que têm direitos sobre as suas vidas e até decidem se querem ou não querem ter os filhos.
Jesus disse: “Deixai vir a Mim as criancinhas”, mas onde é que elas estão? Quantas nem chegam a receber o baptismo…
Uma criança simboliza a pureza, a sinceridade, a verdade, tudo o que deveríamos ser está no significado de ser como as crianças. Peçamos ao Senhor que nos dê sempre um coração simples como o de uma criança e deixemos que muitas possam vir ao mundo para anunciar que Deus é o Seu criador e o Seu pai.
Alguém dizia: “Quando uma criança nasce é sinal de esperança no mundo”. Esperança de um mundo melhor, mais unido, mais fraterno.
Se fosse Jesus, concerteza que diria: “Quando uma criança nasce é sinal de que Eu estou no mundo, para que o mundo Me conheça”.
Deixemos que as crianças nasçam e aprendamos a ser como elas.
P.M.
Maio 2008
A Marta Calçada e o Luis Farinha, são dois “Amigos de Jesus” que fizeram caminhada no Pneumavita, onde receberam a Efusão do Espírito Santo, e no grupo “Fonte de Água Viva” de Alhandra, onde residiam.
No ano passado (2008), disseram SIM ao chamamento do Senhor para O servirem a tempo inteiro. Desejando-lhes muita felicidade nesta nova etapa das suas vidas, aqui transcrevemos os seus testemunhos.
Salvé Maria!
Saudações fraternas a toda a família Pneumavita!
Faz precisamente 10 anos que eu participei pela primeira vez de um retiro
orientado pela Comunidade Pneumavita. Estava na altura muito longe de imaginar
o que Deus tinha reservado para
mim naquele retiro. Foi um momento de Graça especial e profunda Misericórdia
de Deus, em que Nosso Senhor me resgatou para o Seu redil!
Durante os anos de caminhada no Renovamento, Nossa Senhora trabalhou
incansavelmente, trazendo-me para mais perto do Seu Imaculado Coração. Foi em Janeiro de 2004 que pela primeira vez li o extraordinário livro, adquirido numa peregrinação a Prado Novo do Escorial: “O Tratado da Verdadeira Devoção à Santíssima Virgem”, escrito por um Santo de fogo – São Luis Maria Grignion de Monfort e indulgenciado por vários sumos pontíficies. É este o conhecido livro de bolso do saudoso Papa João Paulo II, e que esteve na origem do seu lema Papal “Totus Tuus Mariea!” (Todo teu oh Maria!). Esta obra maravilhosa despertou em mim um forte chamamento à Consagração à Santíssima Virgem, como nos propõe o autor. Não se trata de mais uma consagração mas de “a consagração” de tudo o que temos, somos e fazemos nas mãos da Santíssima Virgem para melhor e mais perfeitamente pretencermos a Nosso Senhor.
Por providência Divina, três anos mais tarde, conheci a Fraternidade Arca de Maria cujo carisma é viver e propagar a Total Consagração à Santíssima Virgem como proposto por São Luis de Monfort. Durante um ano e meio de trabalho conjunto conheci e aprofundei o carisma da Fraternidade. Nesse período claramente Nosso Senhor me chamou a uma entrega total a esta obra. Hoje por imensa misericórdia de Deus encontro-me em formação no Brasil onde Deus tem desenvolvido um árduo trabalho de moldagem da minha alma e do meu coração. Na Fraternidade procuramos corresponder ao imenso Amor com o qual Deus nos ama, vivendo para Ele procurando, apesar da nossa pequenez, segui-l`O mais de perto na Sua simplicidade, pobreza e serviço. A nossa vida pertence a Ele e por isso deixamos tudo porque n`Ele encontramos o tesouro maior!
A vivência da Total Consagração à Santíssima Virgem, leva-nos a cuidar principalmente dos mais doentes, sofridos e abandonados, bem como ao apostolado. A propagação da consagração decorre mediante o trabalho de preparação de grupos de pessoas (leigos ou religiosos) que acolhendo o chamamento de Nossa Senhora a Ela se desejam consagrar. Procuramos abraçar a alegria da Cruz no seguimento de Jesus à semelhança de Maria Santíssima. Somos consagrados ao serviço da Igreja procurando contribuir, apesar do nosso nada, para que venha logo o Triunfo do Imaculado Coração de Maria como Nossa Senhora anunciou em Fátima aos Pastorinhos.
Diz-nos São Luis que “Se não se arriscar algo por Deus nada de grande se fará…”. Por seu lado Dom Bosco afirmou que no seu tempo cinquenta por cento dos jovens eram chamados à vida de especial consagração, sendo que nos tempos actuais, tal como nos revelou o Papa João Paulo II essa percentagem é superior. A todos os que ainda não abraçaram a sua vocação, proponho que rezem de forma concreta pela mesma. Uma alma que vive a vocação a que é chamada ajuda a salvar muitas outras almas. Muitos de vós que estais a ler estas linhas sois chamados a esta feliz entrega total a Nosso Senhor.
Convido com profunda alegria a contactardes a nossa casa em Portugal (Vila Viçosa). A Fraternidade possui casas de missão e de acolhimento de mais necessitados, no Brasil, Espanha, Itália, Moçambique e Portugal. “A finalidade de todas as nossas obras é o Amor. Este é o fim e é para alcancá-lo que caminhamos” (Santo Agostinho). Não vos canseis de buscar a vontade de Deus, o sonho de Deus para vós, somente vivendo-o alcancareis a Paz e sereis verdadeiramente livres. Vale a pena lutar pelo Amor do Senhor e responder ao Seu chamamento. Trocar os pequenos e insignificantes objectos da criação pelo Criador de todos eles.
Um abraço fraterno a todos, mas de um modo todo especial ao Padre Lapa, a quem solicito a sua benção. Neste abraço agradeço muitíssimo todo o carinho, oração e atenção da família Pneumavita que é também minha família.
Permanecemos sempre unidos nos Corações Santíssimos de Nosso Senhor e de Nossa Senhora! Que a Santíssima Virgem nos conduza cada vez mais pela estrada da Santidade rumo ao Céu onde todos nos aguardam!
Salvé Maria!
Marta Maria da Silva Calçada
Maio 2009
Salvé Maria!
Caríssimos irmãos, família Pneumavita, é com muita alegria que partilho convosco um pouco da minha história.
Antes de mais quero dar graças a Deus por tudo aquilo que Ele faz por cada um de nós e agradecer também a Nossa Senhora que tem sido sempre uma Grande Mãe, que não se cansa de nos ensinar, guiar, proteger e amar.
Há mais de 10 anos conheci o Renovamento Carismático por meio da Pneumavita, tendo
a graça de participar do Seminário de Vida
Nova no Espírito.
Digo-vos que foi como que uma janela que
se abriu na minha vida e permitindo-me ver
as coisas de Deus com mais clareza e
profundidade, mas principalmente permitiu-me
experimentar uma profunda alegria e o Amor
de Deus de uma forma que ainda não havia vivenciado.
Na verdade, o encontro pessoal com Deus é necessário para melhor O conhecer, O servir e amar verdadeiramente.
Com o passar do tempo foi crescendo em mim o desejo de fazer mais por Deus e pelos irmãos mais necessitados do corpo e da alma.
No fundo, aquilo que eu mais queria era viver a vontade de Deus na minha vida. Depois de um longo tempo de procura e muita oração, numa das peregrinações a Prado Novo do Escorial conheci umas irmãs religiosas da Fraternidade Arca de Maria, que nos transmitiram então o carisma da Fraternidade, que se traduz em viver e propagar a Total Consagração à Santíssima Virgem segundo a espiritualidade descrita por São Luis Monfort no seu livro “Tratado da Verdadeira Devoção à Santíssima Virgem”.
Desejando ardentemente, cada vez mais ser todo de Maria, logo me animei para conhecer tão bela devoção, e juntamente com a Marta e outras pessoas, orientadas pelas irmãs, iniciámos a preparação para fazer a consagração total à Santíssima Virgem que decorreu no dia 13 de Maio de 2007 em Fátima. Tornámo-nos então
escravos de Amor de Jesus por Maria, sendo Cristo a nossa meta e Nossa Senhora o caminho mais fácil, curto e seguro para a Ele chegar. Sem Ela ninguém chega a Jesus, se chega é por caminhos mais longos e imperfeitos.
Após algum tempo de conhecimento mais profundo da Fraternidade Arca de Maria, em Abril de 2008 dei entrada na Fraternidade como vocacionado e poucos dias depois entrei no Aspirantado. Actualmente encontro-me no Brasil no período de Noviciado. Rezem por mim, pela minha vocação, por toda a Comunidade para que sejamos fiéis ao chamamento de Deus.
Caro jovem, hoje mais do que nunca Nossa Senhora está atenta aos seus filhos. Vejam quantas aparições marianas têm tido lugar no mundo todo, onde é evidente a preocupação da Mãe pela salvação dos seus filhos. Se procuras um sentido para a tua vida, se queres viver a vontade de Deus, reza muito, confia a tua vocação à Mãe do Céu. Fica certo de que Ela te ajudará. Não percas tempo, fica atento aos sinais de Deus e não adies a tua vocação. Há tanto por fazer, tantas almas para salvar, e Nosso Senhor quer-te na sua batalha. Ele quer que o ajudemos a derrotar o inimigo de Deus e das almas, para que venha logo o Triunfo do Imaculado Coração anunciado em Fátima.
Um abraço em Cristo e que a benção maternal de Nossa Senhora Rainha dos Corações desça sobre todos nós.
Luis Farinha
(Irmão António Miguel do triunfo do Imaculado Coração de Maria)
Maio 2009