TUDO É GRAÇA
Pe. Vicente Borragán Mata
7,50€
Apresentação
A palavra graça é muito utilizada na linguagem da lgreja, mas se saíssemos à rua e perguntássemos a crentes e não crentes o que é, a maioria encolheria os ombros. Certamente não evoca neles nada que faça brilhar os olhos e estremecer o coração. De que falamos quando utilizamos essa palavra? O que se esconde por detrás dela? Que mistério encerra para nós? O que nos oculta ou nos revela? É uma dádiva de Deus para os homens ou é algo devido às nossas obras? Este livro responde a estas interrogações, de forma simples mas mergulhando nas fontes da Bíblia dos Padres da lgreja e do Magistério, para concluir que a graça é sobretudo a presença de Deus em nós. Ele próprio derramado em amor e vida. Só quando compreendermos essa gratuidade da graça seremos capazes e nos abrirmos a uma esperança infinita.
Vicente Borragán Mata, dominicano, nasceu em Madrid em 1938 Estudou Teologia e Sagrada Escritura na Universidade de São Tomás (Roma) e na Escola Bíblica de Jerusalém. É professor de Sagrada Escritura nos Institutos de Filosofia e Teologia dos Padres Dominicanos, em Madrid e tem desenvolvido também a sua atividade como conferencista e pregador. Em 1983 publicou o seu primeiro livro “Vivir en alabanza” (Viver em louvor) e a partir daí vários outros.
É uma figura de destaque no Renovamento Carismático Católico, em Espanha Em maio de 1999 esteve em Portugal, na Casa de Retiros Espiritana da Torre d’Aguilha (Lisboa), a orientar um Seminário de aprofundamento para servidores da Comunidade Pneumavita.
ÍNDICE
lntrodução 5
1. A graça 9
1. Significado da palavra graça 11
2. A graça no Antigo Testamento 13
3. A graça no Novo Testamento 17
4. Então o que é a graça? 21
5. Como ponto de partida 25
5.1. A graça não é «natural» ao homem 25
5.2. Deus elevou o homem à ordem
sobrenatural 28
5.3. Deus ama o homem 28
5.4. Jesus redimiu-nos e salvou-nos 30
2. A graça na história 33
1. Os Padres da Igreja de origem grega 34
2. Os Padres da Igreja de origem latina 35
2.1. A controvérsia pelagiana 38
2.2. O semipelagianismo .41
3. A contribuição da Idade Média .45
4. Crise à vista 49
5. A Reforma protestante :JL.
6. O concílio de Trento 56
7. Os teólogos posteriores a Trento 58
8. A controvérsia de «auxiliis» 60
9. A graça na teologia atual 63
3. Em torno da graça 65
1. Diversos tipos de graça , 66
2. Graça incriada e graça criada 68
2.1. A graça incriada 69
2.2. A graça criada 70
3. Graça habitual e graça atual 74
4. Graça suficiente e graça eficaz.. 76
5. Juízo sobre as diversas classes de graça 77
6. A essência da graça 82
7. Efeitos da graça 84
8. Experiência da graça 85
9. Necessidade da graça 86
10. Gratuidade da graça 88
11. Universalidade da graça 90
12. A graça pelo lado de Deus 91
13. A graça pelo lado do homem 93
14. Pode a graça aumentar, diminuir ou perder-se? 94
15. Graça e liberdade 98
16. Para uma teologia renovada da graça 101
4. Entre a lei e a graça 105
1. Gratuidade da criação 106
2. Gratuidade da revelação 106
3. Gratuidade das promessas, da eleição e da aliança .107
4. Sob o regime da gratuidade 109
6. O fariseísmo 113
7. A lei por Moisés, a graça por Jesus 115
8. Já não estais sob a lei, mas sob a graça 119
8.1. Cristo e a lei 121
8.2. Justificados pela graça 123
9. Salvos por graça ou a gratuidade absoluta
da salvação 127
9.1. Predestinação e reprovação 128
9.2. Gratuidade da salvação 131
9.3. Jesus, Senhor e Salvador 137
5. A gratuidade perdida 147
1. O fariseímo cristão 148
2. Graça e lei 152
3. Graça e obras 155
3.1. Graça divina e colaboração humana 157
3.2. Primazia da graça divina sobre as obras 159
4. Graça e méritos 163
4.1. O que é o mérito? 164
4.2. O mérito na tradição da Igreja 165
5. Duas maneiras de conceber a religião 171
6. Duas formas de viver a vida cristã 173
6.1. A vida cristã ao nível das virtudes 173
6.2. A vida cristã ao nível dos dons 175
6. Viver a gratuidade 179
1. A gratuidade nas relações humanas 181
2. Gratis et amore 182
3. Rumo a uma vida nova 187
3.1. Vivida na gratuidade 189
3.2. Vivida na pobreza de coração 191
3.3. Vivida na «justiça» de Jesus 194
3.4. Vivida na ação de graças e no louvor 198
3.5. Vivida na adoração 203
3.6. Vivida em comunidade 205
4. Da gratuidade às obras 206
4.1. São necessárias as obras? 206
4.2. A dinâmica da graça 210
5. A experiência da gratuidade no Renovamento
Carismático 216
5.1. O Renovamento Carismático, uma corrente
de graça 219
5.2. A descoberta da gratuidade e do louvor 221
Conclusão 229