TESTEMUNHOS
TESTEMUNHO
Os seminários e toda esta doutrina, mexeram comigo a nível dos meus sentimentos espirituais. Sinto que estou mais próxima de Jesus Cristo e de Maria, Mãe do altíssimo, sobretudo do Divino Espírito Santo.
A caminhada dos seminários foi uma estrada que adorei percorrer. Senti-me feliz, amparada e protegida. Jesus acolheu-me e concedeu-me a graça de estar mais junta d’Ele.
Louvo por isso a Santíssima Trindade, e Maria mãe do meu Salvador. Jamais Te deixaria Jesus, meu bom amigo em tantas horas difíceis da minha vida que por vezes tenho tido. Tu tens estado e estás sempre comigo. A Efusão foi sem dúvida um dos momentos altos da caminhada. Foram derramadas bênçãos no sentido de continuarmos nos caminhos do Senhor. É como se tivéssemos sido envolvidos numa chama de fogo. Bem- hajam os escolhidos por Deus por nos ajudarem a fazer este trilho. A minha caminhada passada foi de júbilo em todos os momentos, aproveitando bem os ensinamentos e esclarecimentos ministrados, que fizeram aumentar minha fé. Futuramente penso que vai ser da perfeita comunhão com a Santíssima Trindade e partilha com os irmãos inseridos no renovamento carismático católico.
Graças e louvores sejam dadas a Deus e que os serafins e querubins cantem louvores ao Divino Espírito Santo sem cessar.
Obrigado Maria, Mãe Santíssima.
TESTEMUNHO
Gostei de fazer estes seminários, porque penso que só assim faz sentido receber a Efusão do Espírito Santo
Quando falo da minha vida como uma Caminhada, aquilo que eu hoje chamo de caminhada, há uns bons tempos atrás chamava de “karma”.
O meu coração vivia cheio de revolta, ódio, raiva, mágoa, rancor. Sentia-me triste, infeliz, podia estar “rodeada” de pessoas, mas continuava absolutamente sozinha. Os meus olhos eram baços. Esta raiva e revolta alimentaram-me durante muitos anos, davam-me uma força inigualável. Era uma mulher imbatível. E tinha, de facto, uma força inexplicável, porque seria? As pessoas com quem me dava não percebiam, nem sabiam o que se passava comigo, nunca o fiz sentir, fazia um esforço para que ninguém percebesse do meu estado. Poucas pessoas ou nenhumas tinham capacidade de ler nos meus olhos a dor, porque o sorriso sempre foi o meu grande escudo e a minha mais-valia. À vista sempre fui uma pessoa alegre e brincalhona, por isso nada se percebia. Sentia-me forte, podia com tudo e todos e até com o próprio medo. Estava sempre na frente da batalha, mas vivia acorrentada a um passado que só me trazia sofrimento e más recordações, que me corroía e me cegava. Revoltei-me com Deus.
Até um dia dar um basta em tudo isto e pedir ajuda, não aguentava mais. Deus, é perfeito e não faz nada ao acaso, eu tinha de passar por tudo isto, fazia parte do meu crescimento como pessoa, Ele colocou as pessoas certas no momento certo no meu caminho e soube esperar que chegasse o dia em que eu estaria disponível e preparada para o receber. “Deus seja Louvado!”.
Iniciei a minha caminhada de Fé com uma confissão de vida em Fátima, onde comecei a ir mais frequentemente, rezar, adorar, fazer a Via Sacra. Comecei a ir a encontros, peregrinações, retiros, ouvir ensinamentos, testemunhos, oração, conheci e convivi com pessoas especiais, tive conversas com Padres que foram cruciais nesta minha caminhada e que muito me ajudou a limpar o meu coração das impurezas que o asfixiava.
Tudo foi ganhando cor, tudo se foi clarificando, foi simplificando e de repente dei-me conta do tempo que tinha perdido. Deixei de ver aquilo que era tão evidente e que nem sequer dei por isso, deixei de perceber que para ser feliz, não era preciso fazer disso um objetivo e opção desesperada de vida, porque o facto de existir já era uma bênção. ,
Hoje o meu coração, deu lugar à harmonia, à paz e ao Amor. Hoje tenho a capacidade de conseguir perdoar, mas ainda tenho muito a fazer, porque é um trabalho contínuo e porque ainda não estou como Deus quer, mas também já não sou a mesma pessoa.
Porque hoje tudo aquilo que me acontece, me traz um ensinamento, nada é em vão, mesmo nas perdas, na doença, mesmo quando tudo parece obscuro, dai advém algo que me engradece, porque a Fé no Espirito Santo me fortalece e me permite crescer como ser humano.
Hoje aceito o que me acontece e não questiono, aguardo em silêncio que venha a resposta, porque:”Tudo posso naquele que me fortalece”.
Porque Deus é Amor, é liberdade, é respeitar, é partilhar, é querer o bem do outro, é permitir ao outro que seja ele mesmo, é conseguir ver para além do próprio ser, porque amar permite-nos desejar e querer que o outro seja feliz e permite-nos ser felizes também.
Hoje a minha vida tem cor, o meu olhar tem brilho, o meu sorriso vem da alma, a minha alegria vem do Espírito Santo. Porque eu Acredito, eu Creio, eu Confio!
Agradeço a Deus, por ter permitido vos ter conhecido, Ele escolheu-vos ao pormenor, todos no momento certo estiveram com cada um de nós, com um sorriso, uma mensagem, uma palavra, um toque, sempre com disponibilidade, sempre com Amor, eque, por intermédio d’Ele, nos foram preparando o coração e o espírito, para o momento tão grandioso da Efusão do Espírito Santo. Louvado seja Deus!
TESTEMUNHO
Caros irmãos: gostei muito de participar nos Seminários de Vida Nova no Espírito! Recebi dos seminários, fortes ensinamentos para a minha caminhada. Tudo decorreu num ambiente de muita alegria, com cânticos alegres, bonitas partilhas e bonitas homilias. Foi tudo muito bom, o acolhimento, a organização, receção, cânticos, partilhas, ensinamentos, eucaristias. Um ambiente fantástico que deixa saudade.
Em todos os encontros notou-se uma forte presença do Espírito Santo. Escolhi como símbolo uma semente; uma semente porque pela Palavra do Senhor, associada em função pela própria Efusão, entendo e creio que recebi uma semente de Deus, graças que tenho que cuidar para dar muitos frutos. E fazendo a vontade de Deus no meu dia-a-dia, tenho que cuidar com muita oração, meditação da Palavra do Senhor, maior envolvimento e serviço na comunidade. Saio destes seminários com uma grande força para viver uma vida nova no Espírito.
Obrigado aos sacerdotes, obrigado aos servidores, louvado seja o Senhor!
TESTEMUNHO
Tive oportunidade de criar maior intimidade com o Espírito Santo, Maria e Jesus e de testemunhar o amor do Espírito Santo na minha vida. Gostei de ouvir as lições de vida e as graças das pessoas que pertencem esta comunidade, tanto de quem organizou a Efusão como dos restantes seminaristas. Adorei cada segundo da experiência.
Inicialmente não sabia com o que ia contar com a caminhada do renovamento carismático. Porém, desde o primeiro dia que senti muito mais proximidade com o Espírito Santo do que alguma vez eu tinha sentido. Isso gerou em mim um sentimento de querer ser cada vez mais um testemunho de vida nova no Espírito Santo.
Este mês dos seminários foi muito intenso para mim, pois aprendi a viver uma vida religiosa de forma mais plena, conciliando o meu dia-a-dia atarefado, com momento diário sagrado dedicado ao meu Deus.
A partir de agora irei ter em conta os conselhos que recebi, os ensinamentos que me foram transmitidos, para viver uma vida mais plena, devota ao Espírito Santo e à comunidade.
TESTEMUNHO
Recebi um presente maravilhoso, o Espírito de Deus!
Eu há três anos ou quatro comecei a minha afirmação da fé em Cristo. Sempre fui uma pessoa crente, porque a minha família é católica, e a minha mãe desde criança, nos ensinou a pertencer a Deus na Igreja.
Certa vez comecei a ficar triste e depressiva. Eu tinha tudo, tinha amigos, família, oportunidades, mas sentia que faltava alguma coisa e não sabia o quê. Depois comecei a ficar mais triste, tive algumas perdas e muitas vezes o que eu queria eu conseguia; pensava que tinha o controle de tudo e que era autossuficiente, mas também parecia nessa altura que nada que nada dava certo. Eu sabia que faltava alguma coisa na minha vida, e que tinha perdido controle dela, e uma frase nos seminários que me marcou faz todo sentido: temos a nossa fonte de vida tão perto, mas às vezes andamos tão longe. Andamos preocupados por muitas coisas que não vemos que Deus está sempre ao nosso lado dizendo “filha está tudo bem, vai estar tudo bem” Eu nessa altura comecei a rezar porque me sentia triste; Deus estava-me chamando, era o que faltava na minha vida para fazer sentido. Então conheci algumas pessoas que Maria do Céu me deu a conhecer, os grupos, e ia com a minha mãe porque ela sabia que eu precisava do amor de Deus e de O conhecer melhor. Desde então comecei a ficar feliz e a agradecer a Deus a vida maravilhosa que ele me deu. Sei que Deus está connosco, está comigo e que ele quer o melhor para nós. Só temos que acreditar, confiar n’Ele e amar. Ele tem um plano para cada um de nós.
Pela mesma amiga conheci os seminários e assim mesmo sendo tarde, eu vim, para confirmar a minha fé em Cristo e receber o Seu Espírito. Eu com o tempo tive a certeza de fazer esta escolha: eu quero caminhar pela mão de Deus para receber o seu espírito, e um presente: saber que Ele está em mim, e apesar que vida não seja cor-de-rosa, com Ele poderá ser.
Estou-Lhe agradecida por tudo o que tem feito até agora e porque me sinto uma melhor pessoa. Com o passar das semanas confirmei o amor infinito que Deus tem por nós, e que Deus deu o seu Filho para que nós tivéssemos a vida eterna, e que nos deixou o seu Espírito.
Receber o Espírito é o nosso presente para que permaneçamos nele.
Quero servir e trabalhar para que tenhamos um mundo em Deus apesar de todas as dificuldades. Como diz a palavra de Isaías 60,14, quero ser com o tempo, a futura glória de Sião.
TESTEMUNHO
Foi a vontade de Deus que me levou a fazer este seminário. Vinha só assistir e acabei por fazer outra vez.
A semente e a flor
Havia um vaso como uma semente. E quando semente começava a crescer, então vinha uma erva daninha, que não deixava a semente crescer. Então numa manhã de Novembro, veio uma mão poderosa, que tirou a semente da terra, mexeu a terra e pôs novamente a semente. A partir desse dia essa mão poderosa começou a regá-la todos os dias, a semente começou a crescer e tornou-se numa linda flor. E essa flor sabe que nunca mais vai morrer, porque sabe que tudo pode naquele que a fortalece.
Esta é minha caminhada: esta linda flor tornou-se num grande amor por Jesus. Peço ao Senhor, que todos os dias estenda sempre sua mão poderosa sobre mim, e que continue sempre a regar esta linda flor.
Glória a Ti Senhor!
TESTEMUNHO
Fui chamado à Igreja, vindo de uma família que pediu para mim os sacramentos mas que nunca foi à Igreja. Dela nunca mais me desvinculei, tendo começado a partir daí uma presença assídua na Eucaristia e na escuta da Palavra de Deus.
Passados uns anos, viria a viver um namoro com uma não cristã, que consegui chamar à Igreja. No entanto, a cerca de um mês do matrimónio, provei a rejeição, uma vez que a pessoa optou por seguir outro rumo. Mas não deixei o meu Senhor e segui a minha caminhada de fé.
Mais tarde conheceria a mulher que viria a ser minha esposa. Ela não estava na Igreja e a ela chamei também esta filha de Deus. Casámos e tenho um primeiro filho, com uma doença crónica. Mas não deixei o meu Senhor e segui a minha caminhada de fé. E vivendo na esperança, depois do primeiro nasceram mais filhos.
Sendo eu completamente anti-divorcista e pró-família, é-me apresentado um pedido de divórcio, momento em que perco todo o chão. Ainda assim não queria deixar o meu Senhor, mas pela primeira vez na vida confronto-O com revolta e pergunto-lhe “Porquê?!?” Sentia-me Job; fiquei “cego”. E o desespero levou-me a cometer erros graves, porque batalhava para permanecer na Igreja, mas ao mesmo tempo procurava respostas em ideais da Nova Era. Com as minhas escolhas, em nada ficou melhor a minha vida!
Por graça (apenas por graça), descubro as reuniões de oração e libertação do Pd. Leo. E por graça chego a um irmão leigo, carismático que me ajuda num processo de libertação. E após esse irmão, descubro o grupo de oração de Carnide, a que me atrevo a ir um dia, sem dele nada saber. Finalmente, “descubro” a Pneumavita. Ninguém me falou em nada disto. Ninguém me aconselhou. Eu “tinha sede”. E procurava, procurava … Hoje, iluminado pelo Espirito Santo, sei que era Ele quem atuava e me permitia descobrir todos estes servos de Deus.
Descubro o Seminário Vida Nova no Espírito dia 26 de Janeiro, na Internet. Era a data limite para a inscrição! E nesse mesmo dia envio, a correr, o formulário. E começo o Seminário, sem qualquer referência daquilo a que ia.
O primeiro sinal para mim da Vida Nova dos irmãos da Pneumavita, foi o acolhimento com que recebiam os seminaristas.
Eu já tinha recebido a Efusão do Espírito Santo anteriormente, mas aguardava com desejo a Efusão do Seminário, na medida em que ele implica uma caminhada quaresmal. Esse dia chegou. A sensação experimentada no momento da Efusão foi a de provar interiormente, mais uma vez, as “delícias eternas à Tua direita”. Mas o Senhor tinha preparado para mim um enorme presente: a leitura da Escritura que recebi após a Efusão. Tenho-a neste momento emoldurada num quadro, no meu quarto, para acreditar e nunca esquecer, porque naquele momento fiquei incrédulo. A leitura falava de Israel, eleito e querido de Deus, de um manancial de água a correr em terra muito seca, de não ter medo e das graças na fé que receberiam os três filhos de Jacob. É impossível detalhar neste testemunho, todas as respostas que recebi que recebi com aquela Palavra, mas TUDO o que ali estava era, ponto por ponto, para mim!
Mais incrédulo fiquei, quando uma irmã do santuário que recebeu a Efusão, que não me conhecia, me diz “no final da missa tenho uma palavra para si do Espírito Santo”. Falámos e fiquei estupefacto com o que me foi dito. Tudo isto me confirmava a verdade do que vivi!!!!!
Sinto que descobri, ou me foi dada a descobrir, realmente uma vida nova. Que não sou o mesmo. Sinto interiormente que nunca mais serei. A minha vida na oração, na esperança e no sentir a presença de Deus, é hoje completamente diferente, mesmo com uma presença de 25 anos na Igreja.
Fui dependente de ansiolíticos e antidepressivos durante 16 anos. Há cerca de três meses, que a vida nova que tenho vindo a descobrir, me ajudou a libertar dessas drogas, que eu sentia como uma verdadeira prisão. E tenho vivido em paz e na paz. Apenas na paz que Deus permite encontrar.
Bendigo o meu Senhor, que me conduziu ao Renovamento Carismático.
Louvado Seja, pelos séculos dos séculos sem fim! Ámen!
TESTEMUNHO
Os seminários e a efusão do Espírito Santo foram para mim um meio para dizer novamente sim a Cristo. Foi o meu verdadeiro crisma, assumido com plena consciência e a certeza do que ele representa. Gostei da fraternidade entre todos irmãos da comunidade Pneumavita. Sente-se o amor de Deus nestes seminários. É um pedaço do céu trazido por vós.
A minha caminhada em Jesus Cristo Senhor, diria que foi praticamente desde a minha conceção. Os meus pais são católicos, sempre frequentaram a Igreja e a missa dominical. O meu percurso em Igreja foi absolutamente normal: batismo, primeira comunhão, profissão de fé, crisma, inclusive fui catequista. Durante trinta e três anos vivi uma fé aprendida, formal, a missa era um rito. Durante cerca de três anos deixei de ir à missa, ia apenas algumas vezes no ano, pois vivi fora do país e a língua não ajudava. Até que aos 33 anos, Jesus me resgatou quis que deixasse de ser morna em termos de fé. Foi através do sofrimento, e tendo “morrido” também ressuscitei (“Quem acreditar em mim ainda que morra, viverá” João 11, 25). A Sua vinda para nos salvar, fez-se presente na minha vida e comecei a entender o que significa a Sua morte e ressurreição, e principalmente que ele está vivo entre nós. Experienciei isso mesmo. O que aprendi durante anos e qua à partida eu entendia como factos históricos, passaram a ser vida em mim. Os Seminários de Efusão do Espírito são uma “formalização”, um “oficializar” do meu compromisso com Jesus, do início da minha conversão e da minha verdadeira caminhada.
Quero servi-Lo porque quero levar aos outros o que Ele mesmo fez em mim. Não sei como, ainda, mas é esta a certeza que levo da Efusão: servir a Jesus.
TESTEMUNHO
Gostei muito da alegria do louvor, dos ensinamentos e partilha; gostei muito porque me fez crescer na fé e sentir-me mais próxima de Deus.
Divino Espírito Santo, vinde em meu auxílio e iluminai-me sempre, o que devo pensar, o que devo dizer, o que devo fazer, para promover a vossa glória.
Há muito tempo que eu desejava conhecer este dom de Efusão do Espírito Santo; penso que foi um milagre ter conseguido, e estou muito feliz por isso. Foi uma caminhada feita sempre com muita alegria. Os ensinamentos foram muito importantes, aprendi com este maravilhoso grupo, o que é dar muito sem esperar nada em troca. Penso em todos eles, em todos eles com muito amor e gratidão; um grande bem-hajam.
Quanto à minha vida cristã, não sei o que o futuro me reserva, mas sei que me sinto mais forte e mais unida a Jesus, e que o Espírito Santo passou a ser muito mais importante na minha vida. Sinto-me mais confiante, mais em paz e mais feliz.
Obrigada Santíssima Trindade e Virgem Maria minha mãe e minha madrinha Amen
TESTEMUNHO
Gostei dos Seminários por ter sido ajudado a engrandecer mais espiritualmente a minha história de vida, tenho que decerto fiquei mais desperto e motivado para os assuntos de Deus.
E pelo facto de ter sentido uma maior aproximação real e verídica à Santíssima Trindade.
Esta caminhada dos seminários foi sem dúvida uma catequese muito esclarecedora para muitos de nós. Por vezes damos prioridade às coisas materiais neste mundo e esquecemos que temos pouco tempo; não nos lembramos de ter um bocadinho mais livre para rezar, ou para ver se no Domingo temos tempo para ir à missa…
Pois é, Deus tem ficado para muitos, sempre no lote das sobras. Deus, o criador de tudo, o Espírito Santo que sopra sobre nós a todo instante, Jesus Cristo, Rei dos Reis, Maria Santíssima, os anjos do Senhor altíssimo, e os seus santos, que devem, por direito próprio, estar à frente de tudo e de todos, tem sido de facto muito esquecidos pela humanidade.
Iluminai Senhor essas gentes, e dai-me a mim, forças e incentivos para te louvar e bendizer. Aumenta minha fé e sê o meu cajado. Eu Te louvo por isso.
Quanto à Efusão do Espírito Santo, julgo ser um novo batismo, rejuvenescido. “Eu batizo com água mas virá alguém depois de mim que batizará com o Espírito”. A Efusão do Espírito será um derramamento, mais um, do amor que Deus tem por cada um de nós, servindo-se para tal de alguns filhos(as) Seus dignos de estar ao Seu serviço.
A minha caminhada no futuro será mais mais firme e mais confiante, com a Santíssima Trindade, tendo sempre por perto, Maria de Nazaré.
TESTEMUNHO
Já pertencia ao renovamento carismático há muito tempo, mas nunca tinha feito Seminário de Efusão do Espírito Santo. Foi muito importante para mim esta oportunidade; gostei muito de tudo e principalmente dos ensinamentos que os irmãos nos transmitiram com tanto amor.
Minha caminhada daqui para a frente vai ser como Deus quiser. Ele é que é o Senhor da minha vida, só tenho que me deixar conduzir por Ele.
TESTEMUNHO
Fui muito marcada com uma nova ligação ao Espírito Santo.
Com a aprendizagem, senti-me muito pequena, muito pequenina, mas como diz a Palavra de Deus em São Lucas 18, 17 “ Em verdade vos digo, quem não receber o reino de Deus como um pequenino, não entrará nele”
“O testemunho pessoal de como o Senhor operou na própria vida, quando é animado de humildade e desejo da glória de Deus, é uma das formas mais eficazes de evangelização.” Pe. Raniero Cantalamessa
É nossa missão e de toda a Igreja proclamar a boa nova de que Deus é Pai misericordioso e por isso enviou o seu filho Jesus, que ressuscitou e está vivo, fazendo-se presente nas nossas vidas mediante o Espírito Santo, que nos acompanha em todos os momentos.
O meio mais importante de que dispomos para evangelizar é o nosso testemunho e todos temos um, já que consiste na história do que Jesus fez na nossa vida. Também este facto constitui uma boa notícia, pois apenas implica que tenhamos tido um encontro pessoal com o Senhor Jesus, mostrando-nos todo o amor que tem por nós. Não requer formações complicadas, aulas, ou qualquer outra coisa externa a nós, mas apenas a experiência da presença de Deus nas nossas vidas e a nossa resposta de fé. O Papa Paulo VI afirmava, na Evangelii Nuntiandi n. 42: «O homem contemporâneo escuta mais facilmente as testemunhas do que os mestres, e se escuta os mestres, fá-lo porque são testemunhas».
1. Aceitar
Desta forma, sempre que nos pedem que demos o nosso testemunho, devemos fazê-lo, com simplicidade e boa vontade. Se alguém nos pediu, é porque reconhece que há algo que vale a pena ser partilhado. Assim, não devemos sequer perder tempo a pensar ou a dizer que não somos dignos, nem que estamos nervosos, pois tal significa gastar tempo valioso. Mais importantes do que grandes dotes oratórios são a unção com que falamos e a presença de Deus que nos acompanha. Ouvir um testemunho ajuda-nos a ter consciência da presença actuante de Deus no mundo hoje, e faz crescer a nossa fé.
O foco é Deus e o que Ele, na sua misericórdia, fez por nós. Não somos nós o fulcro, nem o que fizemos, nem tão-pouco a nossa indignidade. Temos de nos ver como servos de Deus, prestando um serviço aos irmãos. Desta forma, a mensagem de um testemunho correcto será: “Olhem para Jesus, admirem-no e venerem-no! Ele fez isto na minha vida! Se fez por mim, também fará por vós!”
1.2. Preparar
Como em todas as circunstâncias, Deus ajuda-nos, mas temos de fazer a nossa parte. Depois de acedermos a dar o nosso testemunho pessoal, é necessário prepará-lo.
Tudo começa na nossa oração pessoal: nela, devemos pedir a presença e a unção de Deus, e também a sua bênção para todos os que vão ouvir o testemunho. Verificaremos que, na própria oração, Deus nos trará à memória os eventos que quer que partilhemos. Devemos pedir-Lhe que nos guie sobre o que vale a pena transmitir e o que não é relevante. Nesta fase, sem grandes preocupações e só para garantir que não nos esquecemos, devemos ir tomando notas avulsas dos pensamentos, ideias, acontecimentos e incidentes que nos vêm à memória. O passo seguinte consistirá em organizar este material, dando-lhe uma sequência lógica. Esta segunda fase é muito importante pois, se ficarmos apenas por acontecimentos dispersos, irá gerar confusão. Se houve passagens da Bíblia que mudaram a nossa vida, deveremos mencioná-las. Para que seja fácil localizá-las posteriormente, devemos sublinhá-las e marcar as páginas onde se encontram.
Também pode ser útil estruturar o testemunho no contraste entre o “antes” e o “depois” do encontro com Jesus, evidenciando os aspectos da nossa vida que mudaram desde que nos entregámos a Jesus e ao poder do seu Espírito.
1.3. Tempo
Temos de respeitar sempre o tempo que nos é atribuído. Patti Mansfield, participante do Fim-de-Semana de Duquesne e pioneira do RCC, que prega em todo o mundo, afirma que qualquer período de tempo é bom. Inclusivamente, ela teve de dar um testemunho ao Papa João Paulo II em 90 segundos! Diz ela que devemos estar preparados para descrever a nossa história numa única frase que explique a razão da nossa esperança. Por exemplo: “Sou agora uma Católica pró-vida, que costumava ser uma activista pró-aborto e sem fé”. Num testemunho com mais tempo, esta frase pode servir de introdução e depois ser desenvolvida.
Qualquer testemunho deve ter 3 partes: princípio, meio e o fim. É importante distribuirmos o tempo que nos é concedido por estas três partes, embora não de forma uniforme. É preciso garantir que não caímos naquele caso em que se fala tanto no antes, que não há tempo para o depois da acção de Deus.
Na generalidade, na parte do início é recomendável apresentarmos como era a vida antes; no meio, contar o que aconteceu na nossa experiência específica com Deus e, no fim, o que mudou na nossa vida.
Depois de o testemunho já ter forma, é importante experimentar transmiti-lo em voz alta em casa, verificar o tempo usado e adequar a mensagem. Se for possível, é muito útil podermos contar com uma pessoa amiga, para nos acompanhar nesta fase.
1.4. Simplicidade
É essencial ser simples e directo, isto é, ir ao fulcro da questão: a relação com Jesus e a experiência da Efusão do Espírito ou a forma como Deus actuou na nossa vida.
Devemos contar o que sucedeu em traços largos, sem detalhes excessivos. Por exemplo, devemos evitar descrições de diálogos do tipo: «Eu disse …, então ele disse … , depois respondi…». De igual forma, não devemos apresentar muitos nomes e muitas datas.
1.5. Discrição e sensatez/prudência
É necessário ter especial cuidado quando se está a partilhar situações de pecado, sendo essencial garantir que nunca são revelados pecados ou defeitos de outras pessoas. Também neste aspecto, é muito útil poder falar com alguém de confiança, pedir-lhe conselho e passar em revista o testemunho em conjunto.
1.6. Combate espiritual
Quando estamos prestes a dar testemunho, é frequente surgirem tentações, dúvidas e mesmo situações complicadas a nível físico, emocional ou espiritual, em nós ou naqueles que nos rodeiam. Não nos podemos deixar abalar por isso e devemos invocar a protecção do sangue de Jesus.
Isolina Gomes
(baseado no livro de Patti Mansfield “Proclaim the joy of the Gospel!” (“Proclamai a alegria do Evangelho!”), 2014, Ed. “Amor Deus Publishing”, EUA)
Amados Irmãos em Jesus Cristo:
Por ocasião do falecimento do nosso querido Padre Lapa, fundador de “Pneumavita” e seu Conselheiro Espiritual por quase quarenta anos, recebemos muitas mensagens, de Irmãos e Amigos, partilhando a nossa tristeza pela sua morte e a nossa acção de graças pela sua vida.
Não nos é fácil a todos agradecer pessoalmente, como tanto desejaríamos. Assim, e por este modo, vimos comunicar a nossa gratidão; e confessar a fraternidade que as vossas mensagens nos fizeram sentir.
Em nome de Pneumavita, da Associação Pneuma e da Revista Pneuma, a todos vós, queridos Irmãos em Cristo, ficamos muito devedores.
Pedimos ao Senhor que vos encha do Dom do Espírito Santo.
Pneumavita. Associação Pneuma. Revista Pneuma
Lisboa, 19 de Junho de 2014.
Nos passados dias 16 e 17 de Novembro, realizou-se em Fátima no Centro Pastoral Paulo VI a XXXIX Assembleia do Renovamento Carismático Católico em Portugal – Comunidade Pneumavita, orientada pelo Pe Jerónimo Rocha Monteiro, tendo como tema “O Espírito do Senhor paira sobre mim” (Lc 4,18)
Num mundo, numa vida repleta de atropelos, de desamores, de silêncios travados por tantas mágoas, abrir o coração ao Espírito foi uma mais-valia.
Num momento em que os caminhos da vida em Jesus são bem pouco procurados, deixar-se embalar pelo Espírito é o milagre do Amor.
E foi isto que sucedeu.
Ouvir a voz do Senhor através dos ensinamentos foi sentir os seus longos braços naquele abraço tão único e consolador!
Era sábado, um sábado tão diferente de tantos sábados, um sábado saboroso, amoroso!
Milhares de almas foram ao encontro do Espírito, nesta Assembleia. Por ente Louvores e Glória ao Senhor transpirava-se a alegria e… o seu sorriso no sorriso do Senhor. Palmas, braços erguidos, mãos em concha aclamavam o Pai, o nosso Pai. Um Pai sereno e misericordioso.
Eram 21 horas: o Senhor estava em exposição. Momento único e sagrado de louvor, de cura e de libertação. Quantos corações terão sentido a cura do Senhor? Quantos corpos terão sido tocados pelo alívio vindo Dele?
Grande mistério este, grande amor, grande bondade tem o Senhor.
Ele passou espalhando luz para cada pessoa que ali estava na esperança de se sentir “agarrada” por Ele.
No dia 17 domingo após o ensinamento e a Eucaristia a nossa Assembleia terminou.
Mas … nada termina quando se está em sintonia com Jesus.
Tudo começa!
Foi a hora de O trazer para as nossas casas, para as nossas casas, para os nossos bairros, para a nossa profissão, para todo aquele que com um olhar triste anda em busca do Senhor.
Trouxemos de Fátima a força do Espírito Santo, o sorriso de Maria e a vontade de O continuar a seguir, de O escutar, de o viver em cada dia da nossa vida.
Viva o Senhor!
Bendito e louvado seja o nosso Deus e Sua Mãe Maria Santíssima!
Novembro 2013
Luísa Simões
Nos dia 13 e 14 de Julho de 2013 realizou-se no Seminário da Torre da Aguilha o retiro com
o Pe Mário Ribeiro, subordinado ao tema “Cura pela fé” cf Lc 18, 42 “A tua fé te salvou”
O anfiteatro maior da Torre da Aguilha estava cheio.
Quem participa nos retiros do Renovamento Carismático Católico, não se pode queixar que estes não sejam animados…
Com música alegre e contagiante…
Caminhando eu vou para Canaã!
Mas também retiros que além de muito louvor e alegria, conseguem criar um clima de espiritualidade peculiar, onde a Palavra, os ensinamentos, os cânticos, abrem os corações à acção transformadora e consoladora do Espírito, fazendo-nos sentir filhos amados do Pai.
As meditações iniciais versaram sobre a Fé de cada um.
A fé pode ser quantificada? Que largura, que altura?
Quanto mede a minha fé? Quanto pesa a minha fé?
Então foi distribuído a cada um, uma semente de mostarda, algo de mínimo e insignificante que se perdia na palma da mão.
Não é preciso quantificar a fé…
Basta olhar este pequeno grãozinho e ver quão pequenina ela é!
Pois na nossa consciência ressoou bem forte a frase de Jesus: “Se a vossa fé fosse do tamanho de um grão de mostarda, diríeis a esta montanha …”
Esta foi, digamos, a primeira “cura” ou tomada de consciência: a minha fé é tão pequenina!
Mas quando colocada aos pés da Cruz, sob a Divina Misericórdia de Jesus, a fé assume uma importância fulcral na vida pessoal e na vida em comunidade eclesial.
Fátima esteve muito presente neste retiro, pois era o 13 de Julho, e fazia 96 anos que
Nª Senhora mostrara o inferno aos pastorinhos. Meditou-se em algumas passagens das Memórias da Irmã Lúcia.
E outras “curas” se seguiram, baseadas na meditação de passagens dos Evangelhos:
A cura da lepra espiritual (Mc 1,40-45) a cura da cegueira, do surdo-mudo “Effathá, que quer dizer: abre-te” Mc 7, 31-37, e por fim, a cura da morte Mt 9,18-26.
Por fim, o rito da bênção e do envio, a seguir à Eucaristia de encerramento.
Vós sois o sal da terra, vós sois a luz do mundo (Mt 5,13-16).
Temperados com a quantidade exata de sal, nem pouco nem muito, nem insossos nem salgados, fomos enviados a dar testemunho, que Jesus está vivo na Sua Igreja e nas nossas vidas.
Este foi um retiro simples, mas, por outro lado, forte e exigente, como simples mas exigente é o Evangelho de Jesus Cristo.
Por detrás das curas de Jesus há todo um ensinamento e uma exigência que nos foram transmitidos, e que esperemos cumprir nas nossas vidas.
Assim a nossa fé nos ajude a curar as nossas cegueiras, a mudez, as nossas lepras, enfim a morte que tantas vezes pega em nós e nos arrasta na sombra.
Que o Senhor Jesus tenha misericórdia de nós e nos salve, e Se sirva de nós para a salvação dos outros também.
História verídica em Pneumavita
Algures no nosso país vive uma família a quem as circunstâncias da vida mandaram para a extrema pobreza. Interroguemo-nos, porquê? Porque o trabalho, fonte de alimento do homem pobre faltou, por encerramento do posto de trabalho do pai e mãe de duas crianças ainda de tenra idade, ficando apenas esta família com uma arma para se defender da miséria, a Fé em Jesus Cristo e a oração. Todos os dias procuram trabalho, nem que seja precário, para o sustento da família, sempre acompanhado de muita oração e da certeza que o Senhor não os deixará cair. Esta mãe de família reza, reza, reza, e louva o Senhor pois é a sua única arma para vencer as grandes dificuldades, desânimo e as portas fechadas que encontra todos os dias.
Como a ajuda de familiares e amigos se vai esgotando, lá diz o velho e sábio ditado “quem dá não pode dar sempre”, a mãe continua a rezar e eis que, com as dificuldades financeiras chega também a doença, mas a mãe continua em oração. Sendo obrigada a fazer uma viagem a Lisboa por motivos de saúde, e em vésperas de Natal, eis que visita um Sacerdote seu amigo de longa data, homem de um coração enorme e cheio de Espírito Santo. Após um longo diálogo, cheios de alegria despedem-se com um até breve, com a promessa de voltar (mas sem nada pedir).
Já de regresso à instituição que a acolheu, a sua boca ria com palavras de satisfação por reencontrar um bom amigo que há tanto tempo ela ansiava visitar, mas os seus olhos flamejavam de tristeza e aflição.
A Assembleia Pneumavita reza e colabora
O Senhor, que tem todo o poder no céu e na terra e que se serve de quem quer e quando quer, incitou-a (sem que a interlocutora esperasse algo) a relatar-me a sua história triste demais para ser ouvida na véspera de Natal, sem que causasse efeito a quem a escutava. Quem a escutava ouvia perplexa de emoção e ia louvando o Senhor. O Senhor que decide com quem nós devemos estar na hora certa. Eu, que escutava a dor e aflição de quem nada tem para se tratar e para dar aos filhos, ia lembrando, cheia de confiança, as palavras do Senhor, “não temais que eu estou convosco”. Sem trocar mais uma palavra despediram-se, mas o Senhor continuou a trabalhar e no dia seguinte, pela graça do Pai eu fui entregar alimentos e dinheiro para o jantar de família no dia de Natal, bens que arrecadei junto dos meus familiares e amigos mais próximos.
Mas o Senhor pedia mais, e eu não mais sosseguei, pois o Senhor falava-me ao coração, aos ouvidos e a todo o meu ser “quero mais, é preciso mais” e quando o Senhor manda só temos que humildemente obedecer. O Senhor dizia “tu que te ofereces para trabalhar na minha messe todos os dias vai chamar mais trabalhadores”. E assim aconteceu. Recrutando todos os trabalhadores da oração da Assembleia Pneumavita na Igreja de Santa Isabel o Senhor proporcionou que aquela filha que tanto ama viesse novamente a Lisboa fazer a intervenção cirúrgica que tanto necessitava, mas deixasse a despensa abastecida para os seus filhos enquanto estava na cama do hospital, e ainda dinheiro para as viagens e despesas de maior necessidade. O Senhor nos ama, nos ouve e está vivo dentro de cada um de nós, é só preciso escutá-lO e pôr em prática tudo o que ele nos manda fazer, pois ele serve-se de todos nós e continua a contar sempre connosco para a cada um distribuir a sua tarefa. E se nós a fizermos com amor, os resultados são as maravilhas do Senhor. O alívio da amargura que pesava sobre os ombros desta nossa irmã foi fruto do poder da oração e da partilha fraterna.
Por tudo isto vamos incessantemente louvar o Senhor com a disponibilidade de O servir sempre que Ele chame por nós.
Unida a todos vós em oração me despeço.
Angélica Horta
Esta caminhada serviu para eu “arrumar” a casa, para me dar conta de que percorrendo outros caminhos que não os do Senhor, acabava por me instalar num deserto, onde tudo me faltava.
Foi um despertar; um assumir com responsabilidade e, porque não dizê-lo com alguma humildade, que tinham veredas que me afastavam da luz, que procurava paz onde predominava o caos, que procurava amor onde reinava a maldade, que buscava o sossego onde habitava a discórdia.
Senti que Jesus me tocava, me moldava como oleiro experimentado, mostrando-me com muita ternura os aspectos da minha vida que precisava mudar para também eu poder amar Jesus em verdade, não só por palavras mas por actos agradáveis a Deus.
Quanto à “Efusão do Espírito” tenho a certeza que foi uma promessa cumprida. Sei claramente que o Espírito Santo habita em mim e, com Ele, a Trindade Santa.
Custa-me entregar-me a Ele e deixar que seja transformado. Deus seja louvado por se ter compadecido com o traste que eu sou. É o Seu amor que leva a abraçar os prevaricadores.
J F M – Amadora
A experiência da Efusão do Espírito foi particularmente especial, pois foi um contacto, um encontro muito próximo com Deus, com o Seu amor contagiante e Seu perdão de todos os meus pecados. Na leitura da Bíblia que me foi dirigida senti bastante esse amor de Deus, o Seu desejo/vontade de me ter como serva e instrumento de evangelização pela caridade e no trabalho, de entregar todas as minhas dificuldades na fé. Fiquei assim bastante feliz por toda esta experiência, bem como senti uma grande gratidão pela Igreja.
A oração em línguas que antecedeu a Efusão do Espírito também foi muito profunda, pois senti a força do Espírito libertador e regenerador, que me provocou uma grande paz interior.
Agradeço a Deus por me ter dado novo sentido para a vida.
M R S – Paço d’Arcos
Para mim, este retiro foi das coisas mais magníficas que até agora aconteceu na minha vida.
Não tenho muitas palavras para descrever esta experiência, foi tão bom, tão bom que neste momento estou sem palavras. Em poucas palavras, este retiro, para mim, fez com que aquele vazio que eu sinto em mim fosse ocupado, ocupado pelo Divino Espírito Santo.
Este retiro despertou em mim tudo o que eu tinha adormecido, aprendi bastante sobre Jesus, não tenho palavras para descrever esta sensação.
Em relação aos temas, do meu ponto de vista, foram todos interessantes, bem explicados, tiraram-me algumas dúvidas que eu tinha.
Até alguns dias atrás sentia-me fraca, desanimada, mas parece que agora estou alegre, com mais coragem, força.
Sinceramente adorei, foi magnífico. Agora sei mesmo que o Divino Espírito Santo está do meu lado, dentro de mim, sempre pronto a ajudar-me e a consolar-me.
Eu era para ir de férias com os meus colegas e, devido ao facto do retiro estar a decorrer durante a semana que eu ia de férias, troquei as férias pelo retiro .Mas como o Divino Espírito Santo é tão bom e generoso, fez com que eu estivesse presente até ao encerramento do retiro e pudesse ir de férias porque um dos meus colegas teve que cá vir.
Só tenho pena que o retiro tivesse durado poucos dias, mas tenho fé que um dia mais tarde nos voltaremos todos a reunir de novo na casa de Deus.
Laura D.
Terrugem
Esta caminhada, que não sendo completa, foi para mim um encontrar da serenidade que tinha perdido, foi um compreender que o Senhor tem algo de bom para mim reservado e que só com a Sua paz e luz posso encontrar esse segredo que me tem reservado.
Foi também compreender que o Espírito Santo está em mim, e que não adianta esconder-me no fundo do mar, que Ele encontrar-me-á seja onde for.
Que não adianta abafá-Lo, porque Ele está tão presente no meu coração que só me prejudico a mim mesma fugindo dele.
Obrigado a todos por me terem ajudado a aceitar o Espírito Santo.
Louvado seja Deus. Adorado e glorificado seja sempre o Seu Nome pela minha boca.
Conceição T.
Terrugem
Foi muito bom!
Foi tomar consciência do Eterno Desconhecido o “Espírito Santo”.
Digo “eterno desconhecido” porque Jesus para mim é… Aquele que me acompanha, direi mesmo o Eternamente Presente. O Pai é aquele Paizinho, Aquele que sempre me amou e me amam a cada instante.
Na Efusão do Espírito Santo, senti que afinal o Espírito não estava assim tão adormecido. Eu experimentei-O bem fundo. De facto, foi reviver o meu Baptismo, nessa altura eu não O sentia, e agora foi por mim vivido.
Foi bom! Muito bom sentir que os irmãos estavam a rezar em conjunto para que esse Espírito Santo viesse com a Sua Força.
Essa Força foi uma realidade. Senti-me amada de facto.
M.P.G.P.
A Efusão do Espírito Santo fortaleceu a minha fé
Para mim foi a Efusão do Espírito Santo que fortaleceu a minha fé, que me deu mais força para orar, para ser mais fiel a Jesus e aos irmãos, principalmente aos doentes.
Na minha caminhada senti mais paz, mais calma, mais união a Cristo, mais confissão, ir à Missa, dar meu testemunho aos nossos irmãos para que as nossas vidas sejam mais puras e verdadeiras e que sejamos sempre fiéis a Jesus para que Ele entre em nossas casas e nos fortaleça na fé.
É preciso renascer, não da carne, mas pelo Espírito.
A minha caminhada dos seminários de Vida nova no Espírito traduz o meu renascer como homem, filho de Deus que estava morto, mas que o Senhor resgatou, com o envio do Espírito Santo. Pois que o Divino Espírito Santo baixou em mim e me encaminhou novamente para a Casa do Pai. Toda esta caminhada me fez perceber como a Força do Senhor, através do Espírito Santo, fez elevar o meu amor e adoração ao Senhor.
E o Renascer da Fé, que a Efusão do Espírito Santo fez no meu coração que só agora começou a deixar de ser de pedra. E com estas orações, nasci para renascer, crescer e comungar das experiências vividas ao longo destas semanas, nascemos para ser Pessoas!
Ser pessoa é ter um coração capaz de eleger o outro como companheiro de caminhada. Ser pessoa é ter capacidade de sermos irmãos para lá dos laços de sangue. Ser irmão é saber caminhar ao lado do outro, solidarizando-se com a sua realização e felicidade. E foi com este espírito que chego ao fim, com a vontade de querer crescer mais, sem perder a noção que não existo sozinho e que tenho que transmitir aos outros tudo de belo que ouvi e aprendi.
Criar laços de comunhão, ser o homem novo, aberto ao diálogo, à comunhão e deixando que a ação do Espírito Santo, trabalhe no meu íntimo; e quando isso acontece, o nosso coração vai ficando saciado e feliz. Esta é a marca do sopro divino que faz a diferença no renascer para a vida em Cristo. Por isso é preciso renascer não da carne, mas pelo Espírito.
“Eu vim para salvar, não para condenar”
Quando iniciei o Seminário, a convite de uma amiga, eu já tinha feito um caminho de conversão, frequentava já os Sacramentos, Eucaristia e Reconciliação, rezava mas não sentia nenhuma proximidade com Jesus, este meu Jesus, não falava diretamente para mim.
Eu sabia que Ele me amava e fui percebendo isso ao longo dos seminários, amava-me a mim! Ao longo destas semanas, comecei a sentir a Palavra de Deus viva, presente, atual, percebi que Jesus me falava através do Evangelho. A Bíblia que estava sempre no mesmo lugar, agora tornou-se mais importante e comunicável que o telemóvel, pois fala-me ao coração. No dia da Efusão do Espírito Santo, de manhã fui visitar o Santíssimo e ali entreguei toda esta caminhada para que Ele me instruísse e me guiasse ao encontro dos outros, e pela primeira vez na vida, e tenho 53 anos, durante a Adoração, Jesus falou-me através de Efésios 1. Senti-me tão próxima de Jesus. Aprendi a louvar com o coração e também em línguas.
O momento da Efusão do Espírito Santo foi marcante. Assim que me sentei o irmão disse: “Eu vim para salvar, não para condenar” então eu comecei a chorar compulsivamente ao sentir o amor de Jesus, Ele estava a aceitar-me como sou mas queria curar-me para me poder salvar, depois a Palavra que me foi destinada foi o Salmo 137 que é uma ação de graças, de louvor. Era já o que eu estava a fazer. A partir desse momento eu estou com muita frequência, esteja onde estiver, a louvar o Senhor Jesus, por mim e pelos irmãos que não O louvam e não o querem louvar nem amar.
Agora estou cheia do Espírito Santo, pois nessa noite quando regressei a casa levei a noite a louvar em cânticos, quase não dormi, é o Espírito Santo a trabalhar em mim.
Sinto uma maior proximidade com Jesus e sei que os carismas recebidos irão dar frutos.
Nas leituras da 5ª semana sob o tema “Marcados com o Espírito Santo” aconselha-se a ler o Evangelho de S. João, capítulo 15 e foi aí que eu recebi a resposta de missão, de envio, eu sabia que Deus me falava através do versículo 16 “Não fostes vós que me escolhestes; fui Eu que vos Escolhi a vós e vos destinei a ir e a dar fruto, e fruto que permaneça; e assim, tudo o que pedirdes ao Pai em meu nome Ele vo-lo concederá”
Obrigada Senhor, por me teres chamado!
Obrigada Senhor, por me teres chamado!
Eu Te louvo e bendigo por ter vivido esta experiência maravilhosa da caminhada dos Seminários.
Sou uma nova pessoa, abri a porta do meu coração, e entreguei-me a Jesus. Com a Efusão do Espírito Santo, sinto-me renovada, com mais amor e força para suportar as angústias da vida. Quero viver unida a Jesus, fonte de água viva, e a Maria.
Peço ao Espírito Santo que me dê luz e sabedoria para eu caminhar na graça de Deus, e viver no Seu amor e na Sua paz.
Vinde Espírito Santo
Te agradeço Senhor por este Seminário de renovação da minha vida em Ti e para Ti, Senhor!
Primeiro, revelaste-nos o Teu amor infinito por todos nós e a Tua bondade.
Depois, a Tua aliança connosco para sempre, e que nos vem salvar.
Recebemos os Teus dons para pôr a render todos os nossos talentos ao Teu serviço, Senhor.
Agora que estamos marcados pelo Teu Santo Espírito, estamos livres para voar ao sabor do Teu sopro divino e de caminharmos levemente na Tua paz e no Teu amor.
Agora podemos santificar mais os nossos dias em prol dos irmãos e de Ti, Senhor.
Vinde Espírito Santo, Vinde Espírito Santo, Vinde Espírito Santo.
Força com Cristo!
Participou no 40.º Aniversário Pneumavia? Participou na assembleia de 8 e 9 de Novembro ?
Participou na assembleia de 15 e 16 de Novembro ? Participou nas celebrações do Pe. Joãozinho e Pe. Neres no Rato?
Deixe aqui o seu testemunho ou experiência vívida.
“Quem é que entrou Pedro?”, perguntou Jesus, como se não soubesse muito bem quem tinha entrado no Céu. “Foi o Zé da Lapa, Senhor”, respondeu Pedro. “Ah, bem! Então, Pedro, é melhor chamares o Espírito Santo para o receber, que eles são grandes amigos.”“Pois é, Senhor”, respondeu Pedro, “e temos que arranjar um espaço bem grande porque traz tantos pedidos com ele, que nem sei onde meter tanta “coisa”!” “Não te preocupes, Pedro. Chama o Espírito Santo, que Ele arruma tudo isso num instante. Vai ouvir cada pedido, um a um, de braço dado com o Zé da Lapa, depois vai soprar com aquele vento quente de amor, como só Ele sabe fazer, e todos aqueles por quem o Zé da Lapa pedir e se quiserem desapegar do mundo para Me seguir, vão voar nas asas do amor, vão descobrir a verdadeira vida e vão encontrar a paz, aquela paz, (sabes Pedro?), aquela paz que Eu dou, mas o mundo não pode, nem sabe dar.” “Ah, Senhor”, disse Pedro, “já se sente o “Vento”, já sopra impetuoso, e lá em baixo, Senhor, já se vêem lágrimas transformadas em sorrisos, corações abertos, confianças renovadas, esperanças confirmadas.” À porta, depois de entrar no Céu, o Zé da Lapa insistia com Pedro:“Mas eu não preciso de lugar nenhum especial. Eu sou só o burrinho de Jesus!” Monte Real, 20 de Maio de 2014Joaquim Mexia Alves Meu querido amigo Padre José da LapaAí no Céu, vela por nós.Vela pelo “teu” Renovamento Carismático Católico em Portugal que tanto precisa da tua permanente intercessão junto do Espírito Santo.As minhas saudade, são a minha alegria, são a minha acção de graças a Deus, por te ter conhecido.Um abraço imenso do teu filho espiritual Joaquim
GRUPO PNEUMA-BOA NOVA
Missão de evangelização 2013 – Aldeia de Nossa Senhora das Neves, Beja
Mais uma vez na primeira semana de Agosto, o Grupo Pneuma-Boa Nova partiu em missão para terras do Alentejo, desta vez para a aldeia de Nossa Senhora das Neves, pertinho de Beja, sendo aí pároco Frei Pedro Bravo.
A aldeia com cerca de 1500 habitantes, funciona em parte como dormitório para quem trabalha em Beja, o que colidiu um pouco com o trabalho de evangelização de porta a porta, feito durante as manhãs, enquanto o sol não se tornava abrasador …
Frei Pedro Bravo, prior há menos de um ano nesta aldeia, elaborou um trabalho pastoral, englobando-nos a nós e ao grupo de oração do RCC de Beja, trabalho esse com dinâmica e objectivos bem definidos: anunciar, em nome do pároco, de casa em casa e pelos montes circundantes, uma mensagem querigmática, que se resumia na frase “Jesus Cristo ama-nos!”, entregando um pequeno desdobrável onde esta mensagem era desenvolvida. Maria, mãe de Jesus, sempre presente, era lembrada também, com a oferta de uma pequena medalha de NªSrª das Graças, e logo ali A invocávamos com a oração “Ó Maria concebida sem pecado, roga por nós que recorremos a vós!”. Nesta visita tínhamos também oportunidade de convidar as pessoas para a reunião de oração, à noite, no salão paroquial.
De tarde, reuníamos em grupo, orando, programando e avaliando.
À noite, na habitual dinâmica dos encontros de oração do RCC, e na linha dos Seminários de Vida Nova no Espírito, numa caminhada de 7 noites, fazia-se oração e louvor, completados com ensinamentos, havendo Efusão no final. Para a entrada numa Vida Nova no Espírito, foi bem marcado que não chega um encontro pessoal com Jesus Cristo, é preciso avançar mais, haver uma entrega de vida, um compromisso, com Ele e com a Sua Igreja, cada um usando os carismas recebidos.
E no final, cada um assumiu por escrito, um compromisso de uma vida nova activa, numa linha de serviço à comunidade paroquial. Estes compromissos foram entregues no ofertório da Missa de encerramento.
Sentimo-nos como que ajudando o pároco a lançar uma pequenina semente nesta simpática paróquia, semente essa, que estamos certos, dará os seus frutos, cabendo também aos elementos do grupo de oração de Beja, uma cota parte em manter acesa e propagar esta pequenina chama.
Damos Graças a Deus e a Sua Mãe Maria Santíssima, de nos terem proporcionado esta experiência, e também ao Frei Pedro Bravo, ao Grupo do RCC de Beja, servido pela São Matos, ao Centro Social O Salvador, em particular à Ana Maria, e a todos os habitantes das Neves que connosco estiveram, pelo seu acolhimento, e por nos terem proporcionado esta semana para nós tão rica, humana e espiritualmente, que nos fortaleceu como grupo, e nos desafiou a prosseguir nestas missões, levando o Evangelho e o Amor de Deus a cada um dos irmãos.
ALTAR MOR DA IGREJA PAROQUIAL
ENCONTRO NO LARGO DA ALDEIA, AGUARDANDO A CHEGADA DE TODOS.ALÉM DA ISOLINA E DA FÁTIMA, ESTÃO ELEMENTOS DO GRUPO DE BEJA E DA ALDEIA, QUE NOS AJUDAVAM A ORIENTAR POR RUAS E MONTES.
PLANEANDO OS PERCURSOS DE CADA MANHÃ, ESTUDANDO OS MAPAS OFERECIDOS PELA JUNTA DE FREGUESIA.
PARTINDO PARA A MISSÃO!
EVANGELIZANDO PORTA A PORTA.NESTA CASA NÃO ESTAVAM OS DONOS, SÓ O CASEIRO, QUE TAMBÉM É CRIATURA DE DEUS! NÃO ABRIU A PORTA, MAS TALVEZ TENHA ABERTO UM POUCO O SEU CORAÇÃO…
CHEGAR JUNTO DAS PESSOAS IMPLICA CHEGAR AOS SEUS AMBIENTES, AO MODO COMO VIVEM, À SUA CONDIÇÃO HUMANA
PARA EVANGELIZAR COM O TESTEMUNHO É ESSENCIAL O CONVÍVIO E A CONFRATERNIZAÇÃO. AQUI FOI-NOS OFERECIDO MELÃO E UM COPO DE VINHO BRANCO, QUE SE TORNARAM PRECIOSOS PARA A APROXIMAÇÃO.
À NOITE, NA REUNIÃO DE ORAÇÃO. O NOSSO LEMA PARA ESTE ANO, FOI O QUE JESUS DISSE À SAMARITANA “SE CONHECESSES O DOM DE DEUS!”. NESTE DIA A ISOLINA FEZ O ENSINAMENTO SOBRE O ESPÍRITO SANTO.
EUCARISTIA DE ENCERRAMENTO
FOTO DE GRUPO, COM OS HABITANTES DA ALDEIA NO FINAL DA EUCARISTIA DE ENCERRAMENTO. A GRANDE MAIORIA PARTICIPOU NOS ENCONTROS DE ORAÇÃO.
Fátima, Novembro 2012
Como vivi o fim-de-semana de 16,17,18 de Novembro, na XXXVIII Assembleia do Renovamento Carismático Católico, Comunidade Pneumavita, orientada pelo Frei Pedro Bravo.
O tema escolhido “Ao Senhor nosso Deus pertencem a Misericórdia e o Perdão” interpelava-me de maneira viva, pois, em tempos, vivi uma experiencia espiritual, relacionada com a “Misericórdia Divina”.
É sempre com alegria que aguardo o momento da chegada a Fátima. Casa da Mãe. Lugar especial. Ali, onde o Céu toca a terra. E este ano sentia que seria diferente – a mão de Senhor interveio.
Como sempre costumo fazer, pergunto: “que queres de mim Senhor?”… e a resposta não se fazia esperar: “Quero que sirvas os meus filhos!”.
Nessa envolvência, o olhar do Senhor interpelava a uma mudança de vida e segredava: “não temas! Sou o teu Jesus.”.
O orador, Frei Pedro Bravo, escolhido pelo Senhor, era um instrumento dócil, activo e completamente envolvido pelo Espirito Santo.
Cada palestra sua era um convite à conversão, à mudança e essa mudança tinha de ser já, agora. Era como um “ultimato”. Em simultâneo, levava a mergulhar em oração profunda. A harmonia era imensa, não havia distúrbios, a assistência rejubilava de alegria e de paz. Sempre que o Orador rezava em línguas e exortava toda a assembleia a faze-lo, algo de extraordinário acontecia; Jesus envolvia-nos e sentia-se uma grande serenidade.
Era indiscritível como essa oração me fazia sentir bem. A dada altura, Frei Pedro dizia: “Deus não quer que rezemos muito…, quer que rezemos sempre”- era como se fosse Jesus a exortar-nos a uma oração contínua.
O coração ia-se preparando para viver as Eucaristias que são sempre momentos especiais. Jesus desce a cada um de nós de forma visível e essa presença era palpável, era fácil senti-Lo.
Sábado dia 17, pelas 21 horas, o Senhor quer “mimar” os seus filhos. Momento de adoração, oração de cura e libertação – toda a assembleia anseia por aquele momento e Jesus, que é pródigo em fazer surpresas, ali estava.
Sentia o Senhor passando pela assembleia, da mesma forma que o fazia aquando estava no meio do Seu povo. Por vezes Jesus ficava junto de cada participante, olhava e aguardava permissão para entrar em seu coração, momento indiscritível.
Louvo o Senhor por tudo quanto se passou desde as Laudes, palestras, até as equipas de serviço. Tudo era harmonia! Sentia como se fosse uma orquestra cujo maestro era o Espirito Santo.
Maria das Neves Silva
Este Seminário foi para mim uma redescoberta da minha religião. Através desta caminhada considero que reforcei e alicercei a minha confiança e fé em Deus. Hoje sinto-me uma pessoa melhor para com os meus irmãos em Cristo.
A “Efusão do Espírito” foi deslumbrante e a palavra que me foi dada, dos Actos dos Apóstolos, “agora é preciso que um eles se junte a nós para testemunhar a ressurreição”, obriga-me a uma profunda reflexão sobre toda a minha caminhada feita até esta data em que nada dei de testemunho e a caminhada que vou percorrer na qual o Espírito Santo me impele a conhecer o Evangelho e do mesmo dar testemunho.
M V B – Lisboa
A caminhada dos Seminários para mim foi boa, porque conheci outra face da Igreja que desconhecia.
Quanto à “Efusão do Espírito” nada se pode comparar, depois de a ter recebido tudo mudou na minha vida, senti uma alegria tão profunda dentro de mim que é inexplicável.
O Espírito Santo levou-me à casa Deus convivendo com outros irmãos, rezando, louvando e pedindo a Jesus Cristo tudo de bom para o mundo inteiro.
A M P – Quinta do Conde
Enquanto os irmãos oravam em línguas comecei a sentir algo inexplicável, uma sensação de calor acompanhada de um sentimento de infinita paz e felicidade extrema, como se estivesse viajando pelo espaço, longe da terra e, no fim, sem mais nem porquê rebentei em lágrimas.
Hoje sinto-me diferente, mas diferente para melhor, nomeadamente sinto-me melhor como pessoa. Sou mais paciente e mais benevolente, menos crítico e mais compreensivo com os outros, tento desligar automaticamente qualquer mau pensamento. Tenho porém consciência que isto não foi o culminar de uma caminhada, e só o início de um árduo caminho, o início de uma Vida Nova e depende de nós atingir a meta dessa Vida.
A A S – Lisboa
Jamais vou esquecer a noite de 6 de Agosto. Até aqui caminhava pela vida quase como um robot, era como uma mera espectadora da minha própria vida. Nada fazia sentido, sentia-me a mais solitária das criaturas, mesmo no meio de uma multidão. Sentia-me sem rumo, navegando como que à deriva num mar revolto. Até que ao longe, bem longe escutei uma voz que me chamava. Segui a voz mesmo sem saber para onde me guiava e foi então que eu reparei que uma luz surgiu ao meu lado e muitos outros barcos surgiram no mar onde eu navegava. Os dias foram passando, mas o melhor ainda estava para vir, o momento em que Deus desceu sobre mim através do Seu Espírito e me sussurrou quais os Seus planos para mim. Jamais vou esquecer aquelas palavras. Deus ama-me, sempre, em cada instante da minha vida, conhece-me até ao mais profundo do meu ser e ama-me como eu sou. Não é que eu seja especial, mas sou única!
Susana B.
Terrugem
Durante o decorrer do seminário, conduzidos e apoiados pelo Padre Lapa, Padre Túlio e todos os irmãos e irmãs que nos acompanharam, e, tendo como instrumento de iniciação o Guia de Preparação para a Efusão, tivemos oportunidade de aprender muito sobre o Livro Sagrado: a Bíblia – Palavra de Deus.
Porém o período mais marcante foi o retiro na Buraca.
Logo ao transpor o portão, foi como se tivesse entrado num oásis, num éden, num pequeno Paraíso.
Árvores frondosas, o chilreio dos passarinhos. Que maravilha!
As actividades iniciaram-se com cânticos, muito lindos que nos dispuseram para as coisas de Deus. Aprendemos com os ensinamentos e palavras sábias dos irmãos, reflectimos no nosso coração.
E eu comecei a analisar a minha relação com Deus e com os outros, familiares e amigos.
Apercebi-me daquilo que não estava bem em mim, no meu íntimo. O que não estava bem, o que estava por resolver.
E porque aprendi que Deus é Amor passei a minha vida à Luz desse Amor.
Considerei as minhas faltas cometidas para com Deus e para com os outros. E considerei também as faltas dos outros para comigo. E reflecti sobre o que ficara a pesar no meu coração.
E foi aí que senti o meu coração pesar como uma pedra. Todo o peso dos pecados.
Dos que cometi para com Deus e para com os outros. Todo esse peso, toda a mágoa precisava de ser extirpada de dentro de mim. Para que ficasse leve como uma pluma.
Que fazer?… Que solução?… Meu Deus.
Entregar tudo ao Pai por intermédio de Jesus. Depositar tudo em Jesus, para que entregue ao Pai. E eu encontrei a salvação…
Jesus preciso da Tua ajuda, socorre-me. Jesus meu irmão, meu Pai e Amigo, meu Salvador!
Queima tudo o que pesa dentro de mim. Tudo o que não me deixa aproximar de TI.
Jesus perdão pelas minhas faltas e eu prometo não voltar a pecar.
Eu por mim perdoo sinceramente a todos os que me magoaram.
Como Deus é Misericordioso e quer mesmo salvar-nos!
O coração fica leve, leve, leve. Que felicidade, tanta felicidade!
Deus é Perdão. Estou perdoado. Perdoei e estou curado!
Deus seja louvado
Louvada seja Sua Mãe Maria Santíssima.
G.M.
O meu marido, que era médico, tinha uma doença e os colegas tinham-lhe dado 5 anos de vida. Uma amiga minha, amiga pessoal da Irmã Lúcia, fazia penitência por ele e incitava-me a rezar. Ele foi vivendo, cerca de trinta anos, Graças a Deus.
Entretanto comecei a frequentar a Assembleia Pneumavita onde ia todas as terças-feiras. Fiz os Seminários de Vida Nova e a Efusão do Espírito.
Toda a minha vida mudou pois, apesar de ter sido sempre católica praticante, nunca tinha sentido a intimidade com Deus como passe a experimentar. Tive a cura do coração e comecei a perdoar sem ressentimentos.
Uma noite o meu marido disse-me que se sentia pior e começava a ter os mesmos sintomas de antigamente. Fiquei muito preocupada e pedi ao Senhor que o curasse e me desse uma doença, que não fosse muito grave mas apenas para eu sofrer.
Confesso que tenho dificuldade em suportar as dores físicas.
No dia seguinte eu tinha dores e um alto numa mão. O meu marido disse-me que se sentia bem.
O Senhor ouviu-me. Glória ao Senhor.
Fui ao médico reumatologista; mandou-me fazer radiografias e análises. Estas foram péssimas. Fiz também uma biopsia. O médico queria também fixar-me o pulso. Respondi-lhe que não e que iria rezar.
Comecei a fazer fisioterapia. A minha terapeuta que era uma óptima profissional dizia-me que ia melhorar mas não iria ficar com a mão a movimentar-se como a outra.
Eu afirmava que o Senhor estava vivo como há dois mil anos e que me curaria.
Entretanto fui tirar novas radiografias e análises e levei-as a uma nova médica fisiatra. Ele ficou admirada porte tanto as radiografias como as análises já estavam boas. A médica perguntou-me o porquê desta transformação. Eu contei-lhe o que tinha acontecido. Ao despedir-me dela, a médica pediu-me que eu não fizesse mais promessas destas. O mais extraordinário de tudo é que a minha terapeuta converteu-se através da minha mão.
Obrigada Senhor pelas maravilhas que Tu fazes. Os Teus desígnios são insondáveis. Glória ao Senhor
Maria Gabriela Morais